quinta-feira, 12 de abril de 2018

Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação de Jataizinho traz auxilio jurídico nos segmentos de aposentadoria, previdência social, divórcios e áreas afins.


Oriundo de Londrina, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação foi estabelecido em Jataizinho há mais de quatro anos. Além do município ele representa a categoria de Tamarana. De acordo com o sindicalista Valdecir Ribeiro Mendes, há cerca de 200 membros, a sede recebe visitas da população em geral e há filiados em diversos segmentos, como da fábrica de bebidas Zanni e frigoríficos. “Aguardamos a carta sindical vinda de Brasília e publicada no Diário Oficial. Com ela é possível oferecer benefícios como dentista, cabeleireiro, material escolar para filhos menores de 14 anos e sede social. Para se associar é preciso trabalhar na indústria de alimentos, como abate, padarias, beneficiadora de cereais, doces, salgados, fábrica de óleo, torrefação, sucos, sorvetes, pipocas, águas minerais e bebidas”, diz.                      
O sindicalista observa que Jataizinho é um lugar tranqüilo, com potencial de crescimento e estatura para abrigar indústrias. “Uma empresa com depósitos na cidade nos procurou no intuito de maiores informações acerca de investimentos. O que falta é maior divulgação e a valorização da cidade. Ela é aconchegante e tem o Rio Tibagi, propício ao desenvolvimento da pesca e lazer”, relata.
                                                                                                                
No meio sindical há mais de 25 anos, Valdecir Mendes é vice presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação do Paraná, atuou na Cacique Solúvel por treze anos, foi diretor de associação de moradores, conselheiro de saúde e representante de segmentos populares na COHAB em Londrina. Ex-filiado ao Partido dos Trabalhadores é o atual presidente do PTN (Partido Trabalhista Nacional), que em Londrina já elegeu cinco vereadores.
Equipado para defender o trabalhador em qualquer momento e a disposição para os moradores da cidade, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação traz auxilio jurídico nos segmentos de aposentadoria, previdência social, divórcios e áreas afins. Localizado na Avenida Presidente John Kennedy, 660, próximo ao Colégio Adélia Antunes Lopes, a entidade funciona de 2ª e 6ª, das 8 as 12 e das 13hs15 às 17 horas. O telefone de contato é o 31590382.


Queijo Canastra é premiado na França.


O mês de junho foi de grande valia ao queijo canastra. De acordo com o técnico agrícola Maurílio Leite, do Laticínio Canastra, a especialidade obteve a medalha de prata no Mondial du Fromage de Tours, realizado na França. Foram avaliadas mais 600 variedades de queijo. “O canastra é leve, tem casca lisa, amarelada, revestido de uma fina camada úmida e cremosa. Possui sabor acentuado e levemente salgado. A produção artesanal e métodos específicos garantem a ele sabor único e terroir”, diz.                                                                
De origem artesanal, os produtos do Laticínio Canastra podem ser inclusos em catálogos mundiais que reúnem artigos de qualidade gastronômica e sabor inigualável. A exemplo do vinho, o queijo com Denominação de Origem Protegida (DOP) é muito valorizado e tem as seguintes variações: consumidos em dois dias; frescos de 3 a 8 dias; meia cura de 9 a 30 dias; curados de 31 a 60 dias e; curados secos e duros com 60 a 180 dias.                                                         
Maurilio Leite produz uma gama de artigos, oferecidos no laticínio ou na feira da Souza Naves (aos domingos), como pó do queijo nas variedades seco, duro, ralado, fino e peneirado, todos em embalagens de 100 gramas. Há também o queijo palha, oriundo da meia cura, com aspecto grosso, seco e embalado. “O pó de queijo acrescenta sabor, aroma, nutrientes e garante pratos saudáveis. Pode ser usado como tempero e substitui o sal em pratos secos, molhados, doces, salgados, frituras, assados e itens in natura. Ao usar alecrim, manjericão, salsa, cebolinha, tomilho, hortelã e orégano, é possível acrescer pó de queijo e dar sabor universal, encorpado, forte e goumert”, diz.                    
Quanto ao Mondial du Fromage de Tours, Maurílio ressalta que a fazenda Estância Capim Canastra, do produtor Guilherme Ferreira, apresentou o queijo premiado. “Não imaginava que o canastra poderia obter o prêmio. Isto incentivará os produtores da região. Posso atribuir o sucesso ao resgate do gado Caracu, ao solo com minerais e a água pura da região”, enfatiza Guilherme. A medalha garantiu à estância, que fica em Minas Gerais, o aumento na demanda do produto e agregou valor à iguaria. Antes vendido a R$ 35 o quilo, agora o artigo passou a ser comercializado por R$ 45.                                    
Maiores informações sobre queijo canastra e derivados podem ser obtidos no Laticínio Canastra do Maurilio Leite, localizado na Avenida Mário de Menezes, 1985. O telefone de contato é o 3268 1870.



Fish Tatto recomenda: Estações frias são as melhores épocas para se tatuar.



No verão é mais difícil ficar longe da praia e da piscina, sendo que o inverno e as temperaturas baixas são as melhores para a cicatrização da tatuagem. "Outono e inverno são ideais para marcar a pele, pois a tatuagem fica menos exposta ao sol e ao suor. Estes fatores podem causar reações inflamatórias e dificultar o processo de cura da região”, diz o tatuador Jonatha Barbosa.                                                                                        
Ele relata que existem alguns cuidados básicos com a cicatrização, para não danificar a tatuagem, que também podem ser tomados em qualquer época do ano. “É preciso lavar a tattoo com água e sabonete, cobrir com plástico filme e pomada cicatrizante, trocando constantemente, durante quatro dias.
Embora a época seja mais fria, é importante ressaltar a importância de evitar piscinas com cloro, sol e mar durante 20 dias. Além disso, é preciso passar filtro solar por dois motivos: a exposição solar excessiva estraga o desenho, deixando-o esbranquiçado e pelo risco do câncer na pele.                              
Agende seu horário pelos telefones 32587161 ou 984267334 e faça aquela tão desejada tatuagem no Fish Tatto, que está localizado na Avenida Souza Naves, 82, na sobreloja. 



Aos 87 anos, Alice dos Santos recorda o matadouro Pansardi e as casas de pau a pique, feitas de palmito.


A casa de Alice dos Santos é repleta de plantas exuberantes e pequenas criações de galinhas e cães. Vivendo com os filhos Elias e Lázaro dos Santos, ela nasceu em 18 de dezembro de 1928, foi casada com Francisco dos Santos e tiveram os filhos Antônio, Maria Eunice, Bendita, Gonçalo, Lázaro, Elias, Benedita e Maria Aparecida. 
Aos sete anos veio de Cornélio Procópio com a família, onde “abriram” a cidade para o café. Por conta dos fortes ventos e o clima frio se mudaram para Jataizinho. “Ao chegar deparamo-nos com aldeias indígenas e casas de pau a pique cobertas de sapê. Os índios participavam das festas religiosas adornados de penas e com arcos e flechas. Não havia violência e os ranchos de palmito ficavam abertos, sem risco de furto ou roubo. Tamanha era a quantidade de palmito, que usávamos a madeira para fazer casas e chiqueiros. A parte comestível vendíamos no hotel do João Manfrinato, que funcionava ao lado da atual Igreja Imaculada Conceição”, recorda.                                                                     
No terreno onde vive há mais de oitenta anos nasceram os filhos, o prefeito da época, Manoel Nowisky, vendo o crescimento de seus irmãos fez a casa de madeira para ajudar o pai de Alice, que trabalhava na linha de trem e posteriormente atuou na prefeitura com Antônio Brandão, antes de ser prefeito. A construção ultrapassa 60 anos.                       Com saudosismo ela se lembra do matadouro Jacob Pansardi, administrado por Joaquim Venâncio e localizado em frente a sua casa. Onde fica o Hospital São Camilo e o Maria Júlia eram partes do matadouro. “As boiadas e os tropeiros vinham pela Rua Benjamin Javarina. Existiam inúmeros comércios e quando não havia trabalho na roça, junto com outras mulheres trazíamos na cabeça latas de vinte litros de água, vendidas a um cruzeiro. Oriunda do poço artesiano da Serraria Velha ou na mina do Joaquim Venâncio, este, quando nos via com os baldes ficava bravo e corria atrás de nós”, recorda aos risos.   
Outra lembrança foram os diversos açougueiros que trabalhavam no matadouro, tendo na memória os apelidos de Lauro Mendes, Baiano (seu cunhado), Baianinho, Biju e Zé Soldado, este último boiadeiro. “Amarrava a corda no pescoço do boi para o abate com golpes na nuca. Com ele morto tirava e lavava a barrigada e as tripas para fazer lingüiça. Fervia a gordura no tacho do fogo a lenha, misturando palma e palha de milho no intuito de fazer sabão. Criávamos porcos e cabritos. A alegria das crianças na época era comer buchinho de porco assado, cozido, frito e recheado”, relembra.
Nestes oitenta anos Alice viu a sua rua, antes um carreador, se transformar em paralelepípedo. Os ranchos de pau a pique cobertos de sape viraram casas de madeira e depois alvenaria. Tudo está fresco na memória, como o sabão de soda, a água em baldes a um cruzeiro, a lenha e o machado, a colheita do algodão, o matadouro e a quebra do milho.


Municipalização da iluminação pública aproxima o serviço da população


Desde janeiro a responsabilidade pela iluminação pública, serviço antes executado pela Copel, está a cargo do município de Ibiporã. Conforme o Secretário de Obras Alexandre Casagrande, há mais de um ano e meio isto era aguardado. Devido à incumbência foram adquiridos equipamentos como caminhão munido de cesto e uma caminhonete provida de escada giratória. Além de trocar as lâmpadas, foi atribuído ao município implantar postes de iluminação. “Fizemos vários projetos (aprovados pela Copel) e instalamos dez postes com luminárias no John Kennedy. Em breve atenderemos outras regiões, como o Recanto Tibagi e o Marajoara”, cita.                                                                                       
Com a municipalização é possível ampliar a rede de iluminação, contemplando locais que não dispõem do serviço ou que estejam danificados. A municipalização não gera lucro a Ibiporã, mas o ganho é a proximidade junto ao cidadão e a descentralização, gerando rapidez nos serviços. “Recebemos a taxa de iluminação e investimos alto. Para assumir o trabalho gastou-se mais de um milhão e trezentos mil reais na compra dos veículos e materiais”, afirma.      O técnico em informática Éder Fernandes da Silva, mora na Rua Flor do Campo, no Jardim John Kennedy. Em frente a sua casa foi instalado um poste de iluminação. Ele já observa resultados. “A rua era escura e agora melhorou. O poste foi colocado em frente a uma igreja e as pessoas que a freqüentam aprovaram o trabalho. A ação da prefeitura foi relevante e deve se expandir para outros bairros. Os políticos que lutaram por isso estão de parabéns e mostraram iniciativa e compromisso”, declara.                                                                        

Desde 1990 Silvino Aparecido de Souza solicitava a Copel dois postes na Rua Flor do Campo. Seu pedido não era acatado, justificando-se que a distância era curta. Com a municipalização e o pedido junto ao gabinete do vereador Marcos da Ambulância, em menos de duas semanas implantou-se os postes. “Iluminação pública é fundamental. Com a incumbência a cargo da prefeitura, o atendimento está próximo ao cidadão”, pontua.              
Serviços referentes à iluminação, como troca de lâmpadas ou ampliação da rede devem ser agendados na Secretaria de Obras pelos telefones 31788620 ou 31788617, em horário comercial. Será feito um diagnóstico para orientar e agilizar o trabalho. O prazo de execução, para a troca de lâmpadas, é de até 48 horas após o pedido.