quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Escola Municipal Lúcia Chamilete faz confraternização no Restaurante Cantinho da Costela.

O encerramento das atividades da Escola Municipal Lúcia Chamilete foi comemorado com um grande almoço no Restaurante Cantinho da Costela. Segundo a diretora da escola, Vânia Patricia dos Santos, o objetivo foi comemorar o fim do ano letivo com professores, funcionários, estagiários, além de funcionários da Prefeitura, ligados aos setores de Recursos Humanos, Licitação e Departamento de Esportes. “A confraternização fortalece laços de amizade. Convivemos parte do dia com companheiros de trabalho. Mais tempo que com a própria família. Devemos fortalecer a relação de união e proximidade. Ao mantermos a amizade fora do ambiente da escola, o trabalho flui melhor, devido à descontração e companheirismo”, afirma.
 
A diretora Vânia Patrícia dos Santos cita que a confraternização foi um “natal antecipado” e agradece a colaboração dos companheiros de trabalho, além do vereador Jorge Pereira dos Santos, aos pais dos alunos que estão presentes em vários momentos, equipe pedagógica, secretaria da escola, Secretaria de Educação e Prefeitura. “Todos participam do processo de aprendizado dos alunos”, finaliza.

Aos 72 anos, professora Maria Auxiliadora tem saudades dos anos que lecionava.

A professora Maria Auxiliadora Senra Rodrigues, de 72 anos, nasceu em Minas Gerais, Miraí. Entre as recordações da infância, está a viagem de trem em 1948, quando chegou a Jataizinho junto com os pais e dois irmãos. “O Doutor José Justino Pereira convidou meu pai para administrar a farmácia no distrito de São João. Passado um período, viemos morar na Rua Ivai, número 7, atual Avenida Getúlio Vargas, onde hoje estão construindo um prédio. Saímos de Jataizinho e fomos para Congonhas, em Cornélio Procópio”, recorda. Maria Auxiliadora cita que o pai era farmacêutico prático com licença para atuar fornecida pelos órgãos públicos, já que na época não havia profissionais do ramo formados em universidades. “Meu avô era homeopático e meu pai se espelhou nele. Tinha o dom de curar doenças e tirar dores das pessoas”, recorda. Com o avanço da idade, ele mudou o ramo de atividade, indo trabalhar em postos de saúde e posteriormente voltando para Belo Horizonte. Devido a isso, ela e os dois irmãos ficaram no Paraná. Os que aqui nasceram, ao todo nove, foram para Minas Gerais.

Nesta época, em 1972, passou no vestibular da Universidade Estadual de Londrina, no curso de Direito. “Íamos para Londrina de transporte coletivo. Conclui o curso, mas por ter filhos pequenos e já ser professora, não advoguei”, cita. Maria Auxiliadora era professora primária, nomeada em 1962, sendo que anteriormente havia se qualificado em Jataizinho e Congonhas, no que hoje é conhecido como Magistério (Normal Regional), sendo da primeira turma do curso.

Foi em Congonhas que ela se apaixonou e casou com Antônio Rodrigues, no qual tiveram os filhos Antônio Rodrigues Júnior, Célio Rodrigues, Wellington César Rodrigues, Tatiana Rodrigues e Anderson Rodrigues. Morando há quatro décadas na mesma casa, ela trabalhou por 49 anos no magistério. Por 27 anos trabalhou no primário, onde teve muitos alunos, além de exercer as funções de professora, coordenadora e secretária. Lecionou da primeira a quarta série no Colégio Parigot de Souza e muitas pessoas foram meus alunos, como Luis Carlos Brandão, Humberto Chamilete, Sueli Chamilete, Gumercindo de Melo, Diego Furlan e o diretor da Rádio Nova Geração e Folha de Jataizinho, Odemir Briola. “Para mim é um orgulho. Todos são especiais, não importa a idade, pois avós, pais, filhos e netos foram meus alunos. Ajudei muitos a se formarem e minha alegria é quando um aluno passa no vestibular”, pontua.

Dedicada aos estudos, Maria Auxiliadora se orgulha de ter feito “magistério” e Direito. Além de ter passado na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); estudado Ciências em Presidente Prudente; Biologia em Cornélio Procópio; além de pós graduação em Direito e Legislação e pós graduação em Biologia Vegetal, ambas em Bandeirantes. “Graças a estes cursos, trabalhei em laboratórios e lecionei no 2º grau as disciplinas de Direito e Legislação”.

Aposentada há três anos, ela gostaria de voltar à sala de aula, fazer o que mais gosta: lecionar. “Hoje cuido da casa e dos onze netos, além de trabalhar no ramo comercial. Sinto saudades. Se nascesse outra vez, faria tudo novamente”, finaliza.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Karatê traz excelentes resultados para Ibiporã.

Os resultados em competições de karatê mostram que os atletas locais se dedicam com afinco ao esporte. Nas últimas três etapas do circuito paranaense, a equipe Andrews Rocha Karatê, da Associação Kanzen, que treina na Academia Augusto Semprebom e representa Ibiporã, ficou entre as três melhores no Campeonato Paranaense, fase final, realizada no município de Planalto.

Treinados pelo sensei Andrews Rocha, a equipe teve a participação de Vausdirley Pedro de Godoy (Preto), ouro no Kata e no Kumite; Sabrina Reis, ouro no Kata e no Kumite; Elton Braga, prata no Kumite; Jorge Ferreira, prata no Kumite; Nícolas Medeiros, bronze no Kumite e; Cauê Meleck, 4° colocado no Kumite. Para quem não sabe, Katas são formas e Kumite é a luta.  

Entre os resultados positivos do ano, está as 105 medalhas e o destaque no Open Brasil, em Jaú (SP). O sensei Andrews Rocha ficou em 3° lugar no Kumite e Sabrina Reis ficou em 1º lugar no Kata e Kumite, uma das melhores do país no estilo.

O sensei Andrews Rocha agradece a todos que colaboram com seu trabalho, em especial aos pais que puderam acompanhar os filhos nas etapas; aos atletas, que dedicados, obtêm excelentes resultados; a Academia Augusto Semprebom, onde treinam e sempre tiveram o apoio que precisaram; ao prefeito José Maria Ferreira; a Prefeitura Municipal, que apóia com transporte e; as empresas locais, que ajudam com patrocínios.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Mini conto: O Sitio das Onças

Na madrugada o que se ouvia era o barulho constante das cobras e cigarras, já que no interior estes insetos e animais são comuns. José Mauro, caboclo que morava no Sitio das Onças e ia todas as noites à escola, localizada na Cidade do Alto. Ele andava cerca de uma hora pela estradinha de terra. Sendo de família humilde, o estudo era a alternativa para melhorar de vida. Assim, tinha a rotina diária: dar comida aos animais e cultivar as plantações durante o dia. Á noite ia á escola. O caminho para chegar até lá era difícil, pois atravessava um rio e caminhava pela estrada. Uns contavam no trecho havia espectros de índios e colonizadores que se banharam em sangue na luta pelo território. Porém, ninguém sabia se era verdade ou lenda. A única certeza eram as cobras e cigarras cantoras que faziam uma grande sinfonia noturna. 

O Sitio das Onças tinha nascido no começo do século passado, foi devido a primeira guerra mundial. Contam os mais antigos que na Europa não havia emprego e os países estavam em recessão. Fizeram um acordo entre várias nações e vários refugiados vieram para cá. Uns foram trabalhar nas industrias devido a experiência na área. Outros trouxeram a experiência no cultivo agrário, enriquecendo ainda mais as formas de cultura.


Buscando explorar o potencial turistico do Rio Tibagi, Espaço Terra Dourada oferece centro de eventos e lazer, passeio a barco, pesca e camping.



O Espaço Terra Dourada é a opção que faltava na região metropolitana, a quem deseja conhecer as águas do Rio Tibagi e não tem possibilidades. Com ampla área verde, o local, que tem como gestor Dorival Pereira Duarte, além dos itens descritos acima, oferece salões para eventos, festas e palestras, com estrutura de cozinha, piscina e churrasqueiras. 

Os salões abrigam 250 e 350 pessoas. Para eventos abertos, cerca de 2000 pessoas. Para os aventureiros, há local para acampar às margens do rio, salão de jogos, campo de futebol suíço, de areia e pesca esportiva (permitida após fevereiro). Com valores acessíveis, o Terra Dourada fica na área urbana de Jataizinho e aos domingos sempre tem música ao vivo, com variados estilos musicais.

A excelente estrutura possibilitou, no último dia 27, o show de Mariana e Mateus. Em breve será a vez de Milionário e José Rico e em fevereiro o Concurso da Garota Verão 2015, sendo todos em parceria e transmitidos pela Rádio Nova Geração.

Dorival Pereira Duarte, ressalta que é permitido fazer churrasco e que pode levar carne, carvão e gelo, sendo o consumo de bebidas feito exclusivamente no bar do Terra Dourada. Quanto ao passeio aquático, ele consiste na descida de cinco quilômetros em botes infláveis. A volta se dá pela mata, num segundo passeio terrestre. Além disso, há acesso ao rio, trilha ecológica e camping.

O Terra Dourada está na BR 369, no km 129. Quem vier de Londrina, ao chegar em Jataizinho deve entrar a direita, antes do pontilhão. Maiores informações no telefone 84332893.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Geni cabeleleira: solidariedade ao próximo.

A história de vida da cabeleireira Geni da Silva, de 59 anos, não se difere de outras que tiveram os pais vindos de outras localidades para trabalhar na área rural do Norte do Paraná. Morando em Jataizinho há 33 anos, Geni da Silva nasceu em Minas Gerais, em Contagem, mas foi registrada em Diamantina. “Meu pai chegou em Sertanópolis para desbravar matas nativas e trabalhar na lavoura. Anos depois, minha família foi para Sorocaba e fiquei apenas eu”, lembra a cabeleireira, que neste período ficou viúva e criou sozinha três filhos.

Devido as adversidades, Geni aprendeu a costurar e sustentou a casa com esta atividade. E, buscando formas de prover o sustento, viu num curso oferecido pelo Senac, a maneira de aumentar sua renda. “Estudei e me transformei em instrutora de costura do Senac, ao mesmo tempo que aprendi a cortar cabelos. Já se passaram 28 anos que estou com o salão de beleza e, mesmo assim, corto e costuro”, afirma.

Durante estes anos, Geni conviveu com uma amiga em especial, que faleceu de câncer. “Após ver seu sofrimento fiquei sensibilizada e tinha que fazer algo. Ali surgiu a ideia de trabalhar para a Ong Viver, através do Dia da Beleza. Já se passou oito anos e a cada dia mais pessoas ajudam, vindas até de outras localidades, como Cornélio Procópio, Apucarana, Rolândia e Londrina. São cabeleireiros e profissionais que revertem 60% do lucro para a ong”, salienta.



O próximo Dia da Beleza, sua 8ª edição, está programado para 3 de agosto. Doze profissionais confirmaram presença e oitenta pessoas são esperadas. Não se corta apenas cabelo, mas se faz pedicure e manicure, escovas variadas, pinturas e ações envolvendo beleza. O Dia da Beleza é amplamente divulgado e a imprensa de Londrina vem ajudar. Outra atração são os palhaços e as brincadeiras para crianças. “O trabalho é fundamental para quem tem câncer. Só de saber que há um local para as mães se hospedarem e dormirem, quando os filhos estão em tratamento, além de fornecerem cesta básica e alimentação, é algo que enobrece nossas almas”, afirma Geni, que se motiva ao lembrar que um dia viu a amiga sofrer. “As pessoas necessitam de ajuda. Mesmo o que faço ainda é pouco”, finaliza.

Sobre a Ong Viver:A Ong Viver, localizada em Londrina (Rua Lucilia Balallai, 391) atende cerca de 240 crianças de Londrina e região, em tratamento ou internadas por intermédio do SUS no Hospital Universitário e no Hospital do Câncer, além de seus familiares, utilizando basicamente de trabalho voluntário. O auxilio se dá atraves do fornecimento de alimentos, leite, suplementação alimentar, medicação fora do internamento, serviço social, próteses ortopédicas, acompanhamento psicológico, nutricional e odontológico. Maiores informaçoes sobre a Ong Viver podem ser obtidas nos telefones 33430044/33150909.

Pioneiros em Ibiporã, família Martins se orgulha de ter cultivado café.

Foi aos cinco anos de idade (em 1943) que chegava a Ibiporã vindo de Bocaiuva (SP), Luiz Salvador Francisco Martins. Filho dos portugueses Manoel Francisco Martins e Ana Rosa de Jesus Martins. Ao lado dos pais e sete irmãos se estabeleceu no sítio São Luiz, localizado na Água da Concórdia, sendo a primeira propriedade adquirida por Manoel Francisco Martins.

No início, a Família Martins iniciou suas atividades agrícolas no ramo cafeeiro. A partir daí, com muito trabalho e dedicação, adquiriram novas propriedades.

Infelizmente, entre 1981 e 1983, faleceram a matriarca e o patriarca da família. Com a divisão dos bens, Luiz herdou uma propriedade próxima a Maringá e o Sítio São Luiz.

Luiz Salvador Francisco Martins se casou com Aparecida Piovesan Martins em 14 de outubro de 1961, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Paz. Ela, filha de pai italiano e mãe espanhola, chegou a cidade em agosto de 1960, aos 17 anos, vinda de Lins (SP).

Desde o casamento Luiz e Aparecida viveram no Sítio São Luiz e trabalharam na lavoura de café até a década de oitenta. Com o fim da cultura cafeeira iniciaram o plantio de soja, milho e trigo. Além disso, tiveram sete filhos (seis mulheres e um homem) e possuem quatro netos, quatro netas, dois bisnetos e duas bisnetas. Ao todo, a família é constituída por 33 membros.

Atualmente ele tem 76 anos e Aparecida 71. Ambos estão aposentados e mantêm a propriedade na Água da Concórdia, hoje arrendada. No entanto, diariamente visitam o sítio, onde possuem cabeças de gado e animais domésticos.

Durante esses anos, o casal se manteve firme na escolha em viver em Ibiporã e se orgulham da terra roxa, onde fixaram raízes.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Após cinco anos, filho encontra pai com a ajuda do Jornal Nossa Terra.

Desde 2009 Pedro dos Santos Balbino, que mora e trabalha em Santo André (SP), procurava o pai Luiz Balbino. Com poucas informações e sabendo que ele atuava no ramo hortifruti, em Ibiporã, Pedro viu no site do Jornal Nossa Terra (jornalnossaterra.blogspot.com) um canal para auxiliá-lo nas buscas.

Após cinco anos sem notícias e notas em dois jornais (Nossa Terra e Gazeta de Ibiporã), solicitando ajuda, eis que foram realizados dois contatos que sabiam o paradeiro de Luiz.
Sem esperar, a redação do Jornal Nossa Terra recebeu um telefonema do próprio Luiz Balbino, que passou seu telefone, posteriormente encaminhado ao filho.

Para alegria de todos, na última segunda feira (30/6/14) o Jornal Nossa Terra recebeu a notícia emocionada que Pedro, que após cinco longos anos conversou com o pai.

Das janelas de Jataizinho para o mundo.

Inspirada na paisagem rural de Jataizinho, artista plástica Bia Moreira se orgulha da origem humilde. 
A infância vivida na marcenaria do pai e na área rural de Jataizinho traz boas recordações à artista plástica Bia Moreira. Criada no sistema da psicologia e do trabalho, ela se orgulha de ter crescido em meio a tintas e pincéis. Ali começou a pintar carroças e caminhões e aprendeu a ter coordenação motora, desenvolvendo a técnica “biônica”, que vem de Bia e faz muito sucesso mundo afora. “A técnica biônica traduz e transmite a linguagem de movimento, baseada em algo ensinado pelo meu pai”, afirma Bia Moreira.
Esta infância lhe deu algo mais: a sintonia com a janela. “Perdi minha mãe na infância. Ela estava doente e sabia que iria partir. Colocava-me na janela e mostrava as estrelas, local onde ia morar. Assim, por toda vida tive sintonia com janelas, associado ao que meu pai ensinou. Por vezes se indagava como se pinta o céu, as folhas e os coqueiros. Usava os mesmos movimentos. Assim, nasceu um método através da observação pela janela. Tamanha experiência me deu inspiração para escrever o livro “Deus, da minha janela”, declara.
Quanto às recordações, Bia se lembra de 1969 adiante. “Meu pai, José Brás, mora na mesma casa na Rua Benjamim Javarina. Ele foi um dos primeiros a ter televisão na cidade. Até hoje, aos 84 anos, exerce a carpintaria, construindo e reformando móveis. Este trabalho deixa sua mente ativa. 

Mesmo estudando Magistério e Letras, ela preferiu o ramo da pintura, por incentivo de amigos e professores, recorda a filha dedicada, que após o casamento, para completar a renda, pintava panos de pratos e dava aulas de violão. “A pintura aconteceu na minha vida. Quando você se doa a algo, você não se doa, mas recebe. Ensinei com prazer em Jataizinho. Deus viu meu interesse e abençoou meu trabalho. Nesta jornada gastei muita sola de sapato afim de divulgar meu trabalho. Viajei a trabalho e quando lancei a revista já era conhecida”, diz.

A criança dedicada que viveu em Jataizinho, hoje estampa a capa de centenas de revistas mundo afora. Mas a fama não foi por acaso. Foi por conta do trabalho e dedicação. “A televisão me ajudou muito. Fui a um canal, em rede nacional, em 1996, e ensinei o “Bia-bá”. A partir dai lancei a primeira revista do Brasil que ensina pintura. Ela se espalhou rapidamente e permaneceu. Tamanho é o sucesso, que ao visitar Portugal, Ilha da Madeira e Lima, no Peru, tive a oportunidade de saber que estes lugares e vários outros que trabalham com pintura, conhecem meu trabalho. Tenho orgulho de ter vindo de Jataizinho e saber que daqui saem muitos talentos”, afirma.
A partir da revista que ensina pintura, saíram outras publicações nos mais diferenciados segmentos, como crochê e patchwork, além duma variedade que atende os mais diferenciados segmentos das artes plásticas. Atualmente as revistas Bia Moreira circulam nos países de línguas espanhola e portuguesa. A distribuição é pela Editora Abril e atinge mais de 40 mil pontos de vendas. Seu produto não é perecível e vende desde a primeira edição. “Estamos na 99ª edição da Revista Bia Moreira. Pedi a Deus uma revista e hoje possuo mais de 300 edições num projeto que alcança 15 títulos. Minha editora começou em 1994, em Jataizinho, imprimindo mil exemplares. Sinto orgulho de ter lançado um produto inédito que ensina a pintura”, afirma. 
 
Nesta jornada, onde conheceu vários países, levará Bia, em breve, às Ilhas Canárias, Argentina e Uruguai, onde participará de feiras e receberá o público. “São eventos que ensinam a pintar. Pintar é como escrever. Quando se aprende a escrever, se escreve de tudo. Assim é a pintura, onde após aprender as técnicas, se escolhe onde pintar, seja na tela, tecido, papel, madeira e assim por diante. Apesar do tempo escasso, todas as semanas seu pai vem almoçar com ela em Londrina, atual residência. E, mesmo com o sucesso, não deixa a humildade de lado e sente prazer em costurar. “Com o lançamento do segmento patchwork e costura, lancei os tecidos Bia Moreira, disponíveis em mais de 300 estampas. O mercado exige este trabalho. Faço pintura no papel. Ela vira tecido e estampas, utilizadas nos melhores ateliês. 
 
Um diferencial de Bia Moreira, mostrando o valor as suas origens, é o fato de ter ao seu lado, no dia a dia do trabalho, pessoas de Jataizinho. “O pessoal de Jataizinho valoriza e se dedica ao que faz. Só não permaneci lá, pois dependo de maior estrutura para divulgar meus produtos”, diz. Pintando de tudo, sua preferencia é óleo sobre a tela, mas sua sobrevivência se da pela pintura em tecidos, por ser o que coloca a comida na mesa. “A mulher pinta o pano de prato ou a toalha de mesa. Isto vende mais fácil que um quadro. Mas nunca se esquecendo que a estimulação deve estar presente nos trabalhos. Quando mais se trabalha, mais se expande o conhecimento, além da criatividade”. Quanto aos quadros que pinta, eles se inspiram em paisagens e lembranças de Jataizinho, onde estão presentes imagens do campo, casas, rios e estradas que fizeram parte da minha vida. Algo voltado ao interior e que resplandece calma e tranquilidade”, finaliza.


SAMAE de Ibiporã entrega obra de ampliação da Rede de Água da região do Clube de Campo do Café


O SAMAE terminou na última semana o trabalho de ampliação da rede de água que atende a região do Clube de Campo do Café na saída para Jataizinho. Segundo o Diretor Presidente do SAMAE, Claudio Buzeti, havia reclamações de problemas no abastecimento em dias de consumo excessivo, principalmente nos fins de semana, uma vez que a região é composta de chácaras de lazer.

Com a obra, o SAMAE cumpre seu compromisso, quando se prontificou a readequar a rede para a solução rápida do problema. Para executar o serviço de abertura, fechamento de valas e assentamento do encamento de 110 mm, foi contratada uma empresa e o material foi adquirido através de licitação. "A comunidade que vive ou passa o fim de semana na região do Clube de Campo não terão mais problemas com o abastecimento de água", finalizou Buzeti.

Além do Cláudio Buzeti, participaram da inauguração o prefeito José Maria Ferreira, o coordenador de compras Élcio Keller e o vereador Marcos da Ambulância, que se empenhou muito para a execução da melhoria.

Sanepar alerta sobre o que não deve ir para a rede de esgoto

Lixo, óleo de cozinha, água de chuva, e até mesmo vandalismo, são os principais vilões dos entupimentos de tubulações e extravasamentos de esgoto.
 
 
O serviço de coleta e tratamento de esgoto traz benefícios à população. Contribui para melhorar a qualidade de vida dos moradores, pois afasta o risco de doenças de veiculação hídrica, e protege o meio ambiente. As redes coletoras de esgoto estão dimensionadas para conduzir às estações de tratamento apenas o esgoto doméstico resultante do uso dos banheiros, tanques e pias de cozinha.
Materiais como plásticos, panos, pedaços de madeira, entulho de construção e óleo de cozinha não devem ser descartados na rede coletora. Quando são, causam entupimentos e rompimentos de rede, provocando o retorno do esgoto para dentro dos imóveis ou extravasamentos nas ruas e nos poços de inspeção (local onde é feita a manutenção e limpeza das redes). “Os maiores problemas de operação do sistema de esgoto são provocados pelas pessoas que deixam entrar na tubulação coisas que nunca deveriam estar lá. O material lançado inadequadamente nas redes se acumula, tranca o fluxo do esgoto e acaba ocasionando extravasamentos nos pontos mais baixos da rede ou, até mesmo, refluxo para dentro dos imóveis”, alerta o gerente da Sanepar Renato Mayer Bueno.

Um mau exemplo do uso da rede coletora ocorre com o óleo de cozinha. Junto com outros materiais como panos, plásticos e cabelos, formam uma crosta que entope a tubulação. Por isso, o óleo deve ser separado e pode ser destinado para instituições ou pessoas que o utilize como matéria prima para fazer sabão e detergente. Os cabelos também não devem ser jogados em ralos, pias e vasos sanitários. E a orientação é para que cada imóvel tenha sua caixa de gordura e que os responsáveis façam manutenção e limpeza periódicas para evitar transtornos.

ÁGUA DE CHUVA - A água da chuva e o esgoto doméstico nunca devem ser misturados. Cada um tem sua rede própria. A água da chuva deve ser canalizada para a tubulação de concreto, implantada pela Prefeitura. É chamada de galeria de água pluvial. É nesta rede que estão as bocas de lobo, equipamento com grade, instaladas entre a rua e o meio-fio. Quando os moradores fazem ligações irregulares, ou seja, direcionam a água da chuva na rede da Sanepar, aumenta o volume dentro da rede, o que provoca extravasamentos e até mesmo refluxo do esgoto para dentro dos imóveis, porque as redes coletoras, as estações elevatórias e as estações de tratamento do esgoto estão dimensionadas para receber apenas o esgoto doméstico.

VANDALISMO – A ação de vândalos também provoca danos ao sistema. Muitos casos de vazamentos e de entupimentos das redes são causados por pessoas que quebram as tubulações e jogam na rede diversos tipos de materiais, como pedras, areia e pedaços de madeiras. Vale lembrar que este tipo de ação se constitui como crime ambiental e deve ser denunciado aos órgãos competentes.

TRABALHO PREVENTIVO - Periodicamente, a Sanepar faz as vistorias preventivas nos cerca de 28 mil quilômetros de redes coletoras de esgoto no Estado. No trabalho são identificados e corrigidos os pontos comprometidos e que podem obstruir a rede e pôr em risco a qualidade ambiental da cidade. Nas manutenções preventivas são utilizadas câmeras de inspeção e caminhões hidrojateadores. Com a câmera, as equipes conseguem identificar, de forma precisa, os pontos que necessitam de intervenção, de conserto e o local correto onde se encontra o problema. Quando o ponto vistoriado apresenta entupimento, os empregados retiram o material mais pesado e denso e, na sequência, injetam a água com pressão para limpar e desobstruir o local e impedir que o esgoto transborde na rua ou até mesmo retorne para dentro dos imóveis.


A Sanepar realiza ainda, de forma frequente, vistorias técnicas nos imóveis para identificar onde o esgoto está sendo lançado e se não há irregularidade na ligação. Na vistoria, são utilizados corantes nas pias, ralos, vasos sanitários e nas calhas para facilitar a identificação de possíveis irregularidades. Os imóveis em que a ligação não estiver totalmente de acordo com o padrão são notificados e têm prazo para a regularização. Essas visitas têm por objetivo melhorar a eficiência do sistema de esgoto sanitário e a qualidade ambiental das cidades.


Para o bom funcionamento da rede de esgoto, fique atento a estas dicas

Deve ir para a rede de esgoto: água de banho e descarga; água de lavatórios, como pia de cozinha, banheiro, tanque; ralos de escoamento de banheiros, cozinha, área de serviço; água de máquinas de lavar roupas e louças; água utilizada por quaisquer outros equipamentos geradores de esgotos domésticos.

Não deve ir para a rede de esgoto: água da chuva; papéis e panos; restos de comida; óleo de cozinha; cigarros; plásticos; cabelo; fraldas, absorventes e preservativos; outros objetos que possam entupir o encanamento.



Grupo Zuazen inaugura loja em Ibiporã, de olho no mercado do Norte Paranaense.
Com uma nova loja em Ibiporã (Avenida santos Dumont, 116), duas em Assai, uma em Ibiporã, outra em Jataizinho e a loja virtual (www.zuazenmagazine.com) a Zuazen é uma rede de lojas que mais cresce no Paraná. Sua história teve inicio com o esforço dos fundadores, Sonia Aparecida Bergamini Schiavon e Luiz Gonzaga Schiavon, que há 18 anos abriram uma costura no fundo de casa. Com o esforço da família e de colaboradores, a empresa cresce cada vez mais, proporcionando alegria a clientes e colaboradores.

Além dos fundadores, a Zuazen tem como futuros gestores Givago Bergamini Schiavon, de 25 anos, formado em Marketing e Propaganda pela UNOPAR, atualmente cursando Pós-Graduação na PUC-PR em Planejamento e Gestão de Negócios, além de pretender cursar MBA de Gestão Comercial e, Raphael Bergamini Schiavon de 24 anos, formado em Administração pela PUC e MBA de Gestão Estratégica Empresarial.

Com muito esforço e dedicação, a Zuazen construiu grandes parcerias, tendo colaboradores dedicados e clientes fiéis que fazem ou fizeram parte dessa linda história de crescimento e sucesso.
O Grupo Zuazen tem o compromisso de oferecer produtos com qualidade e as melhores marcas pelos menores preços e condições, sempre acompanhados do atendimento personalizado e do pós venda. O cliente sente-se em casa para realizar suas compras, garantindo nosso principal objetivo: satisfação total.
Com perspectivas de ter nove lojas distribuídas no Norte do Paraná até dezembro de 2018, a Zuazen tem como missão ser a loja da família, comercializando produtos variados, de qualidade, com preços competitivos, primando pela excelência no atendimento, visando à satisfação dos clientes, fornecedores, colaboradores e investidores.
Entre os valores da rede, genuinamente local, estão a Inovação: Inovar para não envelhecer; respeito a clientes, colaboradores, fornecedores e ao patrimônio da empresa; trabalho em equipe para atingir metas e superar desafios; comprometimento com regras e resultados da empresa; honestidade e ética nas atitudes e relações de trabalho; humildade para reconhecer os próprios erros, inspiração para mudar e incentivar mudanças positivas.
Trabalhando desta forma, o Grupo Zuazen, busca oferecer o melhor para a comunidade onde está inserida. Apoia campanhas locais e comunitárias de cunho social, solidárias ou que tenham como objetivo a consciência e preservação ambiental. Outra iniciativa é o incentivo a projetos culturais e esportivos nas diversas localidades, além do apoio e parceria do SEBRAE, que sempre orientou suas atividades empresariais em busca de melhorias e inovação.
Assim é a Zuazen. Vestindo você, sua casa e sua família!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015


Youssef El Kadri guarda memórias de quando chegou ao Brasil em 30/11/56, vindo do Líbano. 

Nascido em 15 de novembro de 1943, Youssef El Kadri iniciou-se no ramo funerário em Ibiporã em meados de 1971, vindo posteriormente trabalhar em Jataizinho. Tamanha é sua ligação com o Líbano, que com frequência viaja para lá, além de ter três filhos que moram na região. “O Líbano é um país hospitaleiro, mas tem problemas devido questões geográficas”, afirma. Ressaltando que o Brasil é um excelente lugar para morar e trabalhar, ele recorda que no início teve dificuldade quanto à língua portuguesa, apesar se muitas palavras do idioma local ter influência da língua árabe.

Casado em 1968 com Munifa Jamal e pai de cinco filhos: Nasser Hassen El Kadri, Najib El Kadri, Jamal El Kadri, Youssef El Kadri e Nádia Mujab El Kadri, ao chegar no Brasil, a primeira atividade exercida foi de engraxate, conciliando o trabalho com os estudos nos colégios Olavo Bilac e Francisco Beltrão. Posteriormente se formou em Contabilidade e depois iniciou o curso de Direito, ambos na Universidade Estadual de Londrina.

Com saudosismo, Youssef cita que além da graduação e do trabalho de engraxate, também foi ambulante e mascate, onde viajou por diversas cidades da região oferecendo roupas e armarinho de casa em casa. Com o sucesso comercial, sua família constituiu duas lojas em Ibiporã, entre 1959 e 1974, porém um incêndio as destruiu, junto com o estoque. E, como já trabalhava no ramo funerário, investiu na atividade e expandiu. Nesta época o ex-prefeito Evilásio Rangel Cordeiro, o convidou para prestar o serviço na cidade. “Montamos a primeira funerário em Ibiporã em 1971 e após dez anos em Jataizinho, onde colaborávamos com a prefeitura, administrando o cemitério Frei Timóteo”, afirma.

Com um trabalho de qualidade, Youssef El Kadri diz que em 1998 o cemitério saturou, pois era preciso colocar de dois a três corpos na mesma sepultura, por falta de espaço. Com a situação precária, foi convidado pela Câmara Municipal, no intuito de dar sugestões, já que é impossível construir outro cemitério em Jataizinho devido questões ambientais, pois a cidade é cercada de rios e se deve preservar solo e lençóis freáticos. Outro ponto, segundo Youssef, é que a construção de um novo cemitério tem custo elevado, como preparo de subsolo, terraplanagem do terreno e depósito de lixo. “Fundado em 1935, o Cemitério Frei Timóteo é o menos poluente da região, pois é calçado e asfaltado, não ocorrendo invasão de águas nos rios. Toda água que sai dele, sai limpa. Sugerimos a construção de ossário público às famílias que não tem condições para sepultamentos, banheiros, capelas para velórios e arborização. Por fotos antigas, vemos que houve transformações”, pontua.

Segundo Youssef, a prefeitura viu necessidade de terceirizar serviço e no contrato havia a obrigação de padronizar o local, obrigando a regularização dos túmulos abandonados, mal localizados ou que infringe a estética ou segurança do cemitério. “A lei foi criada pelo ex-prefeito Wilson Chamilete e em 44 anos de vigência é a mais perfeita sobre as necessidades dos cemitérios. Nela, há determinações sobre responsabilidade, padronização, construção e alinhamento, além de caber a prefeitura receber taxas e tributos”, ressalta. Ele cita que ao assumir a responsabilidade, fez a planta, organizou e levantou os túmulos existentes. “Tenho catalogado quase todos os sepultamentos, porém os mais antigos não estão registrados. Há mais de 7428 sepultamentos ordenados desde 1964. No passado, as pessoas faleciam e eram sepultadas em locais diferentes, como propriedades rurais. O Frei Timóteo, por exemplo, foi enterrado num sitio e em 1935 trouxeram seus restos mortais para cá”, afirma. Ele destaca que foi protocolado junto à prefeitura um projeto afim de ampliação, devido ser mais fácil ampliar do que construir um novo. “Se não houvesse o Cemitério Frei Timóteo, não seria possível, hoje, construí-lo no mesmo local”, finaliza.


Dito Campeiro viveu o período da geada negra e do bicudo no algodão e hoje, aos 76 anos se dedica a produção de queijo. 
 
Benedito Gonçalves Duque, o popular Dito Campeiro e a esposa Petronilia Filgueiras Duque, são remanescentes da época de ouro do Norte do Paraná e representam a identidade cultural da região, ao personificarem o homem do campo. Vindos da região de Juiz de Fora para a Água da Floresta, em 2 de fevereiro de 1959, a família arrentou terras para cultivar café.


Enquanto Benedito cultivava a terra, Petronilia tomou um caminho diferente ao se tornar professora das séries iniciais de 1963 até os dias atuais, sendo obrigada a se aposentar devido ter alcançado os 70 anos. Ela conta que o prefeito da época, Dionísio Stricker, não tinha quem lecionasse para as crianças na Seção Coqueiro e, por conta disto, se ofereceu para a função. No outro dia, 45 alunos estavam na sala de aula. Ela lecionou por dois anos. Após isto, foi para a Água da Floresta, onde atuou até 1993 e se aposentou. Porém, a Secretaria de Educação pediu que continuasse, pois era difícil enviar professores de Urai para a região rural. Com o desmanche da escola, em 2002, os alunos foram transferidos para área urbana e Petronilia foi deslocada para Serra Morena, onde trabalhou na creche até julho deste ano. “A mudança dos alunos para a escola da área urbana ocorreu devido à diminuição da população rural. De um lado, na cidade há mais recursos, como informática e teatro. Mas, vemos problemas por dependerem do ônibus, que estraga com frequência, principalmente em dias de chuva, gerando faltas.


Com experiência no café e algodão, Dito Campeiro cita que as culturas foram extintas por conta de doenças e clima. “O café foi afetado pela ferrugem e a geada negra em 1975. Lembro como se fosse ontem o famigerado 18 de julho. Havia chovido e ao vender café e comprar sacos para armazená-lo, o comprador orientou para não ensacar o produto devido à umidade. Ao voltar para a propriedade, também ouvi o rádio dizer para não vender o café. Acreditava-se que preço e lucro iriam aumentar. Porém, devido a forte geada da noite, a lavoura amanheceu branca. O preço do café estabilizou e quem devia no banco amargou prejuízos, pela aumento dos juros. Abandonou-se o café e se iniciou o plantio do algodão, cultura que ajudou muitos a retomarem os negócios”, afirma Dito Campeiro. Tamanha era a quantidade plantada, que o algodão competia com plantações mais simples, como a abóbora.


Com a disseminação da cultura, vieram novas pragas e doenças, como o ácaro, a ferrugem e o bicudo, este último, arrasou plantações. “Plantava-se o algodão. Ele crescia e ficava bonito, mas devido o bicudo, caia. Não havia veneno para combater a praga. Muitos tiveram prejuízos e a soja foi a solução a quem persistiu ficar no campo. Os primeiros trabalhos eram manuais, desde o plantio, colheita e preparo para venda. Tamanha foi a evolução da soja, que ela predomina na região”, recorda Dito Capeiro.

Como muitos que vieram em busca de terras no Norte do Paraná, ele viu diversas transformações, de 1959 a 2014, como a evolução das máquinas, o ciclo do café, algodão e da soja, além de ver produtores de café e algodão perderem dinheiro. Vivenciou Assai como a Capital do Algodão e Londrina a Capital do Café.

Mantendo a rotina, todos os dias acorda às cinco e meia da manhã para retirar leite das vacas que cria. Produto que não é comercializado, mas usado na produção de queijo. “Possuía uma linha de leite e o recolhia nas propriedades da região, com uma caminhonete e entregava no antigo laticínio Estrela, em Ibiporã, cerca de 2500 litros de leite por dia”, afirma.


Além de vacas, ele cria bois, galinhas e porcos, além de ser aposentado e ter dois fuscas, um 1973 e outro 1994, no qual utiliza para ir à missa na Água do Coqueiro. “Com o declínio da agricultura manual, aliado ao êxodo rural, as famílias foram para a cidade. Sou um dos últimos remanescentes. A região era povoada e havia comércios e igrejas, além de famílias que cultivavam, como proprietários ou arrendatários, propriedade de dois a três alqueires. Quem tinha 10 alqueires possuía muita terra. A geada negra tirou muitos do campo e os empurrou para novas fronteiras agrícolas, como oeste do Paraná, Mato Grosso, Paraguai e Rondônia. Os que tinham recursos ficaram e migraram para o algodão”, finaliza.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Um bom exemplo a ser seguido por Londrina é o que vem ocorrendo em Jataizinho: a reforma e ampliação da rede pluvial. Há anos, Jataizinho sofre com o escoamento das águas das chuvas, que causa enchentes e transtornos. No entanto, isto está sendo resolvido graças ao empenho da administração municipal e dos servidores do Departamento de Obras. Segundo o prefeito Élio Duque, a ampliação ocorre nos bairros com maior incidência de alagamento, como a Vila Frederico. “Redes e galerias pluviais são obras de infra-estrutura que resultam em melhoria da qualidade de vida. No entanto, cabe a população ser consciente e responsável, não jogando lixo na rua, esgoto e bueiro. Estes são um dos causadores de enchentes e rompimento de canos. As redes pluviais também ajudam a preservar o asfalto, uma vez que a água parada causa infiltrações", diz


Sanepar reabre central de relacionamento na região Norte em novo endereço

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) irá retomar, na segunda-feira (26), o atendimento personalizado para os moradores da Região Norte de Londrina. A central de relacionamento estará em novo endereço, ainda na Avenida Saul Elkind, porém, no número 3.399, no Conjunto Vivi Xavier, nas proximidades do Corpo de Bombeiros.

A mudança de endereço estava prevista para o mês de fevereiro, mas foi antecipada após o roubo de equipamentos e arrombamento no prédio que fica no Conjunto Semírames.

O novo atendimento tem ampla sala de espera e maior acessibilidade. O horário de atendimento continuará das 8h30 às 17h, sem intervalo. O atendimento telefônico é feito pelo número 0800-200-0115, durante 24 horas por dia. Serviços como consulta de débitos e impressão de segunda via da fatura podem ser feitos no site www.sanepar.com.br.
SANEPAR CONCLUI AMPLIAÇÃO DO TIBAGI

Dezembro de 2014 já entrou para a história do saneamento em Londrina com a inauguração da ampliação do Sistema Produtor de Água Tibagi, que agora é responsável pelo abastecimento de 60% da população de Londrina e de Cambé. Com início em outubro de 2011, a obra recebeu investimentos de R$ 84 milhões e duplicou a capacidade de produção do sistema, passando de 1.200 litros/segundo para 2.400 l/s. No entanto, o aumento da produção deverá ocorrer de acordo como crescimento da demanda. A expectativa é que essa ampliação dê tranquilidade de abastecimento até pelo menos 2030.


Estavam presentes o governador Beto Richa, o prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, o prefeito de Cambé, João Pavinato, o então presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, e outras autoridades

Durante a inauguração, a família do pedreiro Vanderlei Alves Machado – que é a economia residencial número 200 mil – recebeu do governador e do presidente da Sanepar um azulejo com a inscrição da marca. A residência da família, no Parque São Jorge, vai receber uma caixa d´água da Sanepar simbolizando a importância do reservatório doméstico para situações temporárias de desabastecimento.

Vanderlei estava com a esposa Daiane e o filho, Tiago, de 11 meses. Em visita à ETA Tibagi, ele disse que não fazia ideia de como é o processo de produção de água. “A gente abre a torneira, toma banho e não sabe como funciona o tratamento da água”.

História do Saneamento – A história do saneamento de Londrina, desde a implantação do primeiro sistema de abastecimento público, em 1993, está contada em 12 painéis que foram expostos na ETA Tibagi e agora estão no Atendimento ao Público, na Avenida Higienópolis. Ao entrar na ETA para conhecer as instalações, o governador Beto Richa deparou-se com um dos painéis, que contam que foi seu pai, José Richa, então prefeito de Londrina, que assinou a concessão do sistema para a Sanepar, em dezembro de 1973.

No laboratório da ETA, totalmente reformado pela USIDLD, o governador tomou água produzida depois de brindar com o presidente da Sanepar e outras autoridades.

O engenheiro responsável pela obra, coordenador de Obras de Londrina na USPOND, Rafael Leite, conta que sente uma grande satisfação profissional concluir a maior obra da Sanepar dos últimos anos.

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Clínica Villare oferece psicologia e fisioterapia.

Com estacionamento acessível e longe da correria do centro, a Clinica Villare, especializada em psicologia clínica, oferece psicoterapia com base na abordagem psicanalítica, avaliações psicológicas, orientações aos pais e ludoterapia às crianças. A psicoterapia é uma ferramenta para superação de várias dificuldades na área emocional. A busca por terapia ocorre quando o indivíduo está exaurido em seus recursos de enfrentamento. Ao tratar de pessoas saudáveis, ela melhora e aprofunda a busca pelo autoconhecimento.

Focada no bem estar, a Clínica Villare possui duas psicólogas: Eliane de Cássia Angelo, de 46 anos, graduada no Centro de Estudos Superiores de Londrina (antigo CESULON e atual UNIFIL) e com pós graduação em Gestão de RH, na mesma instituição. Em Londrina, atuou na psicologia clínica entre 1992 à 1999 e participou do desenvolvimento do projeto “Clube da Tarefa - Espaço de Desenvolvimento Infantil”. Em ibiporã, ela trabalhou no CREAS III (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), onde atendeu vítimas de violência, abuso e exploração sexual, além de seus familiares. Em meados de 2009 prestou atendimento no Espaço Vida.

Já a psicóloga Flávia Angelo Verceze, 23 anos, é graduada na Universidade Estatual de Londrina (UEL). Ela participou de projetos de extensão e pesquisa, oferecendo atendimento clínico a adolescentes e familias através de recursos artístico-expressivos. Atualmente cursa pós-graduação em Clínica Psicanalítica na UEL.

Segundo as psicólogas, a Clinica Village não é focada apenas na psicoterapia a indivíduos portadores de transtornos mentais e emocionais. “A psicoterapia oferece recursos para o ser compreender os motivos que o levam ao adoecimento, além de amparo para uma vida plena e feliz. No dia a dia enfrentamos desejos e obstáculos que nos levam a sofrer e apresentar bloqueios de origem emocional por não saber o caminho para o entendimento e resolução da questão. A busca do significado do sofrimento emocional leva ao conhecimento de aspectos desconhecidos em si mesmo e a compreensão de padrões de comportamentos existentes. Isto possibilita crescimento pessoal, qualidade de vida, relações interpessoais saudáveis e diminuição do sofrimento psíquico”, afirma Flávia Angelo Verceze.

Além da psicologia, a Clinica Village oferece fisioterapia, através da instrutora de Pilates, Marcia Carine de Souza e Vania Vilas Boas Nalin, que atua com fisioterapia ortopédica, terapia manual (para alivio de dores na coluna), RPG (reeducação postural global), Pilates clinico e estúdio. Segundo as fisioterapeutas, o Pilates tem indicação médica por tratar de exercícios que fortalecem o corpo e a musculatura da coluna vertebral, melhorando dores de coluna, postura e proporcionando bem estar que toda atividade física traz. Aulas experimentais podem ser agendadas sem compromisso. As aulas de Pilates tem duração de 1 hora. As experimentais são de 30 minutos.

A Clinica Villare fica na Avenida dos Estudantes,1610, sala 1. O telefone de contato é o 3268-0089.
Quitanda de Jataizinho reinaugura após reforma e modernização.

A história e tradição de Jataizinho se vê nos moradores e comércios que passam de geração a geração. Uma das famílias tradicionais da cidade é a da Noemia Passardi Ouro, nascida em 1937 e que exibe muita saúde aos 77 anos. Saudosista, ela cita que uma de suas primeiras atividades comerciais foi a banca revistas na antiga rodoviária, nas imediações da Praça Frei Timóteo, em meados de 1965. Com o desenvolvimento da cidade o comércio se expandiu, transformando-se em bar e quitanda. Com parcos recursos, para manter a quitanda, o esposo de Noemia, Valdir Ouro, ia todas as manhâs, de onibus, comprar frutas e verdurtas para abastecer a quitanda. Com o esforço do trabalho, a família comprou uma Variant e os negócios fluiramainda mais.
 
Num período que a comunicação não era tão moderna e acessível como hoje, Valdir Ouro foi um dos precurssores da comunicação comunitária ao instalar um alto falante em frente a Praça Frei Timóteo, local que hoje funciona o Móveis Estrela. “Pelo alto falante ele anunciava produtos e serviços de Ibiporã e Jataizinho”, afirma Noemia, pioneira em vender Folha de Londrina, Folha de São Paulo, Noticias Populares, jornais de grande circulação desde aquela época, e que eram vendidos a passageiros que embarcavam ou desembarcavam na ferroviária e rodoviária.
 
Viúva em 1977, aos 38 anos, Noemia Ouro criou quatro filhos a custa do trabalho e pode os formar na universidade. Tamanho foi seu esforço, que pôde diversificar seu trabalho e a quitanda passou de geração a geração, chegando as mão de seus familiares, que a reformou e modernizou a antiga quitanda, que além de frutas e verduras, é um ponto de encontro onde amigos fazem happy hour, que oferece porções, cervejas e refrigerantes, além de produtos de mercearia, churrasqueiras e carvão.
Nascida em Jataizinho, Noemia diz que nestes anos, muito se transformou, como a composição das ruas, antes de terra e paralelepípedo. Com raizes fixadas, ela viveu muitas histórias e sente orgulho de ter nascido aqui e poder oferecer aos clientes, um local novo e moderno que acompanha o tempo.

A Quitanda fica na Avenida Getúlio Vargas, n° 696. O telefone é o 3259-3363.

Aberto das 13 às 22 horas, Doido variedade em sorvetes.


Com a proximidade do verão e as temperaturas elevadas, o sorvete é uma opção a quem deseja se refrescar. Em funcionamento há cerca de um ano na Avenida Paraná, 531, ao lado da Sá Motos, a Doido Sorvetes é um ponto para jovens e famílias se reunirem e passarem momentos agradáveis.

Valdenir Sandro Piedade, de 36 anos é o Doido e proprietário da sorveteria. Casado com Selma Fabiana Bulitini Piedade e pai de Ryan Fernando Piedade de 12 anos e Bryan Felipe Bulitini Piedade, de quatro meses, ele nasceu em Londrina e mora em Ibiporã há 20 anos. “Sonhava em abrir o próprio negócio. Vi um anúncio no jornal onde vendiam máquinas para produção de sorvetes”, recorda.

O Doido Sorvetes trabalha com produtos de qualidade, encontrados nas melhores sorveterias do país, devido o contato com fornecedores. Por isso, ele faz um preço diferenciado e acessível. “O milk shake, com mais de 30 sabores é o mais vendido, tendo os sabores de chocolate, morango, doce de leite, amora e menta. Além de outros produtos, como mix de suflair, bis, chocoball, casquinha, cascão trufado, crepes, àgua, refrigerante e cerveja”, ressalta.

Aberto das 13 às 22 horas, o Doido Sorvetes é frequentado por jovens e famílias que trazem crianças para brincar num amplo espaço, além de disponibilizar estacionamento no período noturno.

Ex-vereador e delegado, Walter Antônio Fidelix foi o 1º presidente do SAAE.

Vindo para Jataizinho com um ano, Walter Antônio Fidelix se considera um autêntico jataizense. Aos 72 anos, Tuta, como é conhecido, veio com os pais de Santa Cruz do Rio Pardo. Seguindo os passos de seu pai, José Fidelix, aos 16 anos, trabalhou como caixa no Posto Atlantic, às margens da BR 369, na cabeceira da ponte do Rio Tibagi. Ao sair do posto, foi trabalhar na prefeitura, onde ficou por oito anos e exerceu diversas funções, como auxiliar de secretaria, tesoureiro, auxiliar de contabilidade, secretário da Junta de Alistamento Militar, preparador eleitoral e recenseador rural. Sendo atuante e participativo nas funções, o então prefeito Antônio Brandão de Oliveira o incentivou a se candidatar ao cargo de vereador, em 1963. Ganhando o pleito, sendo um dos mais votados com 125 votos, aos 20 anos, exerceu a função por quatro anos, além de ser o Presidente da Câmara dos Vereadores. “Para mim foi tranquilo, pois tinha experiência administrativa, além de meu pai ser, na época, fiscal na prefeitura.

Sendo um dos vereadores que mais ajudavam a Antônio Brandão de Oliveira, Walter Antônio Fidelix foi convidado para presidir o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) em 1963. “Fui com o Brandão à Curitiba, onde assinamos um convênio, perante o governador Paulo Pimentel, que criava o SAAE e autorizava a captação do Rio Tibagi. Sinto orgulho de ter sido o 1º presidente do SAAE, um serviço que funciona até hoje e cobre a cidade em 98% em termos de água e esgoto”.

Além do SAAE, Walter Fidelix, junto com Antonio Brandão, construiram diversas escolas, como a da Água Branca, Roseira e Colégio Estadual Professora Adélia Antunes Lopes, além de reformarem a Praça Frei Timóteo e colocado paralelepípedos em várias ruas de terra, como a Avenida Getúlio Vargas.
 
Sem dar continuidade a carreira politica, Walter Fidelix se casou em 1966 com Raquel Silverio Fidelix, onde tiveram as filhas Valéria Rita Fidelix e Adriana Isabel Silverio Fidelix Rodrigues. Eles se mudaram para Paranavaí, onde trabalhou por dois anos na Viação Garcia, como vendedor de passagens. Ao retornar para Jataizinho, trabalhou por mais dois anos na prefeitura e em 1982 fez concurso para Datilógrafo na Policia Civil e foi aprovado. “Na Policia Civil fazia documentos de identidade, no cargo de Identificador Datiloscópio, durante dois anos em Cornélio Procópio, na 11ª Sub Divisão Policial. Voltei para Jataizinho e me aposentei em 2008. Por aqui fiz identidades, era escrivão e por dois anos, entre 2000 a 2002, assumi como delegado nomeado, o conhecido ‘calça curta’, além de ser motorista e carcereiro. Na época exerci várias funções”, recorda. Ele também cita que Jataizinho tinha muitas anormalidades relacionadas a violência, como briga de casais ou homicidios ocasionados por vias de fatos. “A média era doze presos por mês e conversava com eles para não existir confusão na cela. Hoje o perfil do crime mudou e os homicídios estão relacionados com o tráfico de drogas”, relata.