segunda-feira, 24 de março de 2014

Sanepar implanta sistema automatizado para atendimento telefônico, a URA (Unidade de Resposta Audível).

A partir de agora, o cliente que ligar para o 115 da SANEPAR, além de receber um número de protocolo único, poderá consultar débitos e verificar falta d´água programada de forma automatizada, ou seja, sem a necessidade de conversar com o atendente. Para recebimento de informações automatizadas sobre falta d’água, a matrícula deverá estar com cadastro operacional registrado no Sistema Comercial.

A nova ferramenta está em processo de homologação e pode sofrer ajustes. A idéia é oferecer o serviço automatizado as localidades que a Sanepar atende, de forma centralizada em Curitiba e Londrina.

O cliente, ao ligar para o 115, deve digitar o número da matrícula e escolher as alternativas:
1- Para serviços emergenciais referentes a vazamentos;
2- Para informações, e, neste caso, se abrem novas opções para débitos pendentes, falta de água, corte/religação, outras informações e para direcionar para o atendente;
3- Solicitação ou cancelamento de serviços;
4- Reclamações;
5- Atendente.

A USCM e a USAT, com a automatização do 115, querem diminuir o tempo de espera, oferecendo um serviço mais ágil e com mais qualidade para todos os clientes.

Fonte: Sanepar.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Obra do Sistema Tibagi afeta abastecimento de Londrina e Cambé

                 População deve usar a água de forma racional, evitando desperdícios.

Caixa dágua da Sanepar em Curitiba - Poty Lazzarotto.
A Sanepar comunica que, neste domingo (16), será realizada mais uma das etapas da obra de ampliação do Sistema Tibagi, o que irá afetar o abastecimento de água em todos os bairros das regiões Norte, Sul e Leste de Londrina e de toda a cidade de Cambé. A paralisação da produção é necessária para que seja feita a interligação das obras já concluídas ao sistema existente.
O serviço terá início às 7 horas e será concluído por volta das 15 horas. O retorno do abastecimento está previsto para as 20 horas. Cerca de 100 mil imóveis serão atingidos com o desabastecimento, mas os clientes que possuem caixa-d’água não ficarão desabastecidos.

             Para este domingo estão programadas as seguintes obras:

- Interligação de duas adutoras (tubulações de grande porte) já existentes à nova tubulação, na saída da Estação de Tratamento de Água (ETA) Tibagi;
- Preparação para interligação de um novo reservatório hidropneumático na ETA Tibagi;
- Interligação de um anel (tubulação de maior diâmetro que alimenta a rede distribuidora) na Avenida Salgado Filho para possibilitar a ampliação da pista do Aeroporto.
A ampliação do Sistema Tibagi irá garantir a duplicação da produção de água de Londrina e Cambé para os próximos 20 anos. Os investimentos são de R$ 84 milhões.
Para o dia 30 de março, está programada mais uma paralisação no abastecimento para a realização de novas interligações.

RECORDE DE PRODUÇÃO – Apesar das altas temperaturas registradas neste verão, não houve problemas de abastecimento de água em Londrina e Cambé graças à antecipação de algumas etapas da obra do Tibagi ocorrida em novembro. Isso foi possível com as interligações de adutoras realizadas em setembro, que exigiram paradas no abastecimento.  .
Esse aumento na produção do Tibagi permitiu que a Sanepar atingisse o recorde de produção na história do saneamento de Londrina e Cambé. Nos 31 dias do mês, foram produzidos 5,4 bilhões de litros de água, 130 milhões de litros a mais do que em janeiro de 2013. No primeiro dia do ano, foi registrada a maior produção de água da história da Sanepar em Londrina - 218 milhões de litros.
         
USO RACIONAL – A Sanepar pede a colaboração de todos e orienta para que a população utilize a água com racionalidade, evitando desperdícios. A Sanepar lembra que, de acordo com norma da ABNT, cada imóvel deve ter caixa-d’água com capacidade para atender as necessidades por, no mínimo, 24 horas. O reservatório domiciliar deve armazenar pelo menos 500 litros.

O Serviço de Atendimento ao Cliente Sanepar é feito pelo telefone 115, 24 horas por dia. Ao ligar, tenha em mãos a conta de água ou o número de sua matrícula. Acompanhe mais informações pelo Twitter e Facebook.
www.sanepar.com.br e www.twitter.com/sanepar_pr

Fonte> Sanepar.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Com 14 anos, Associação de Moradores do Santa Paula é exemplo de organização popular.


            As associações de moradores se consolidam por lutas e conquistas observadas com a implantação de melhorias e benefícios aos moradores. Assim acontece no Santa Paula, que desde 1999 tem organizada a sua associação.
            Seu primeiro presidente, José Luiz da Silva, de 45 anos, revela que todas as diretorias, inclusive a atual, com o presidente José Aparecido Lemes, lutaram junto ao poder público afim de obter beneficies, como a construção da quadra poliesportiva, campo de futebol, escola, melhorias na BR 369, asfalto, creche, além de eventos esportivos, sociais, comunitários e culturais. “O trabalho da associação do Santa Paula não se resume apenas ao bairro, mas vai adiante. Quem mora no San Rafael e no Terra Bonita, com frequência vem aqui disputar partidas amistosas de futebol ou participar de algum evento, demonstrando a integração da região oeste. Outro fator positivo é o incentivo às crianças a praticar esportes, por uma escolinha mantida pela associação. Este trabalho ajuda na formação pessoal e psicológica delas, dando-lhes caráter e disciplina. Aqui não há atos de vandalismo, como pichações ou destruição de lâmpadas e orelhões. Outro ponto positivo, é que ajudamos os adultos a manter a saúde com o time veteranos, os Amigos do Santa Paula, que reúne, aos sábados à tarde, mais de quarenta atletas amadores para jogos treinos”, afirma.
            Projetos, organização popular e comunitária, além da boa vontade é o que não falta no Santa Paula. O Portal de Entrada, próximo à rotatória do PIME, na BR 369, é um exemplo. Ele tem por objetivo embelezar e identificar a região, com o tema “Rota do Café”. A obra será em parceria da prefeitura com empresas locais. Outro projeto é a reforma do centro esportivo e a cobertura da quadra. “O deputado Gilberto Martin encaminhou o projeto a Curitiba. Ele prevê iluminação, cobertura e troca da grama do complexo esportivo. Em breve, conforme o secretário de esportes, Jaime Lino, com a troca da iluminação do Carecão, a fiação substituída será destinada ao campo de futebol, sendo de grande valia a região. Atividades culturais, sociais e esportivas, como bingo e festival de prêmios são todas feitas ali”, afirma José Luiz.
            E são eles, os eventos de cunho popular, o grande orgulho da Associação de Moradores do Santa Paula. “Na quadra é montado um palco para a apresentação de violeiros e as mais diferenciadas festas, como a das mães, junina, crianças e natal. Em novembro, estuda-se a possibilidade de um rodeio. Isto é atuação e participação popular, onde as decisões, tomadas em conjunto, visam obter benefícios coletivos”, finaliza José Luiz.


quarta-feira, 5 de março de 2014

Comunidade pede atenção a quem trafega pela Ibrahim Prudente Silva, nas proximidades do CAIC.


         
 Professora Leonir junto a placa que indica embarque e desembarque dos alunos
O fluxo de veículos e pedestres na Rua Ibrahim Prudente Silva, cada dia se acentua devido o crescimento populacional da região. Por isto, em frente ao CAIC da Vila Esperança, foi reformulada a sinalização viária para coibir e evitar acidentes de trânsito e atropelamentos.

A aposentada Lourdes Pedroso, de 66 anos e moradora da Vila Verde, todos os dias vai ao CAIC buscar os netos. Ele vê que os motoristas não têm paciência e colocam em risco a vida das crianças. 
Conforme a diretora da Escola Alberto Spiaci, Leonir Aparecida Pedro, a prefeitura realizou toda a sinalização no entorno do CAIC, mas cabe aos pais e motoristas que trafegam pela região respeitar os pedestres. “Alguns pais vem buscar os filhos e param na vaga destinada ao coletivo, desrespeitando o embarque e desembarque e afetando a segurança dos alunos. Cabe aos mesmos a educação no trânsito, dando o exemplo as crianças”, afirma. 
Fiquem atentos: isto ocorre quando há ligação irregular de água pluvial na rede de esgoto. Se nos dias de chuva acontece algo parecido na sua região, entre em contato com a Sanepar e denuncie.


Precisou? A Azevedo Comercial tem.


         
         Imagine em Jataizinho uma loja que possui a mais variada quantidade de produtos como ferramentas manuais, elétricas e à gasolina, pneus, materiais elétricos e hidráulicos, produtos veterinários, óleos, lubrificantes, pet shop, produtos para piscina e jardinagem, além de calçados, peças do vestuário masculino e EPIs?
            
       Esta loja existe em Jataizinho: é a Comercial Azevedo, que fica bem pertinho de você. Localizada na Rua Barão de Antonina, 302, às margens da BR 369, na altura do KM 130 e com o telefone de contato 3259.1000.

Seu proprietário, Gustavo Azevedo Pinto, nasceu em Londrina mas se criou em Jataizinho. Há dez anos à frente da Azevedo Comercial seu foco é atender aos clientes e satisfazer o que procuram. “Começamos as atividades no ramo agropecuário. Com o tempo acrescentamos produtos conforme a solicitação de amigos e clientes. Hoje o objetivo é atender às necessidades locais, além de atuar em órgãos públicos através de licitações e concorrência”, afirma Gustavo.

terça-feira, 4 de março de 2014

Cemitério São Lucas é exemplo na destinação de resíduos sólidos.

Paulo junto a caçamba com resíduos sólidos.

              Um grande problema enfrentado pelos cemitérios é a destinação de resíduos oriundos da reforma e embelezamento de túmulos. Mas, Paulo Ribeiro, coordenador da Divisão de Cemitérios, arrumou uma solução com o aluguel de caçambas. O resíduo, material de construção civil, é depositado numa caçamba licitada, localizada fora do cemitério, evitando transtornos a famílias que visitam os jazigos. “A taxa de R$25,84 para construir, refere-se a coleta de entulho. A empresa licitada os recolhe e destina. Em breve, os resíduos irão para a Kurica Ambiental, com sede em Londrina”, afirma Paulo.
            Com a proximidade do Dia de Finados, a demanda para construção, reforma e embelezamento dos túmulos deve aumentar. A licença para construir deve ser paga nas lotéricas e existe um padrão de construção: são até três gavetas com um metro e quinze sentimentos de largura por dois metros e quarenta de comprimento. “Qualquer um pode construir no cemitério, desde que paga a licença e siga as vistorias, que determinam a destinação do entulho”, afirma.
            Com quatro zeladores, um coveiro, cerca de dezoito mil sepultamentos, sete mil túmulos e a media diária de dois a três sepultamentos, Paulo afirma que existe pouco espaço para os futuros. Uma das soluções apontadas pela prefeitura foi a cessão de gavetas, emprestadas por três anos. Após o período, onde está autorizada a exumação, caso a família não tenha condições de acomodar os ossos, junto a outro tumulo, eles são colocados num ossário particular.
            Apesar do exemplo relacionado a limpeza e manutenção, o Cemitério São Lucas, fundado em 1936, sofre com a falta de mapeamento, devido a informatização ocorrer após 1995. Outro problema, por causa de sua antiguidade, são os túmulos construídos de forma irregular, dificultando os sepultamentos.
Paulo cita que a população deve ficar atenta em decorrência da burocracia dos cartórios. “Existe uma lei federal, obrigando as famílias a lavrar a certidão de óbito imediatamente após o falecimento. Sem a certidão de óbito não sepultamos o corpo. Muitos cartórios informam a família que o prazo é de ate quinze dias, porem, antes disto, podem ocorrem inúmeras fraudes junto ao INSS. Quando um aposentado falece, caso não haja a certidão de óbito, alguém pode receber a aposentadoria ou fazer empréstimos no nome do falecido”, alerta o coordenador de cemitérios.
            Buscando melhorar o serviço a população, Paulo diz que existem diversos projetos, entre eles a construção de mais uma capela no São Lucas (ele cita que o contribuinte é isento ao usa-la). Outro projeto é a discussão da construção de um crematório em sistema de consórcio entre as cidades da região.

            

Marcos da Ambulância pede instalação de pontos de ônibus e alargamento de rua.


O vereador Marcos da Ambulância protocolou junto ao executivo municipal a instalação de pontos de ônibus no Jardim Afonso Sarábia. A solicitação foi motivada pela grande procura de munícipes junto a seu gabinete. O vereador afirma que recebeu um oficio, dizendo que a prefeitura está elaborando o projeto para a implantação dos mesmos.

Outra solicitação, junto à Administração Pública, foi o alargamento na passagem que liga o Jardim Éden, Jardim Beltrão e Marajoara. O pedido se deve a reinvidicação dos moradores. “O transito de carros no local está prejudicado devido o pouco espaço existente. Isto pode ocasionar acidentes”, afirma o vereador. 

Secretaria da Indústria e Comércio de Ibiporã, prevê criação de 4200 vagas de emprego.

Thiago Eik, junto ao prefeito José Maria, o presidente da COCAMAR, Luiz Lourenço e a vice prefeita Sandra Moya. 

           É muito positiva a expectativa da criação de empregos para Ibiporã nos próximos anos. Segundo o secretário da Indústria e Comércio, Thiago Eik, estão previstas 1200 vagas diretas, mais 3000 empregos indiretos, nos dois loteamentos industriais. Serão 22 empresas dos mais diferenciados segmentos: rodas esportivas para motos, telhas térmicas, correias, recicladora de plástico, corte e dobra de aço, confecção de vidros, chicotes elétricos, transportadora, beneficiadora de couro e outras afins.            
Com cinco meses a frente da pasta, Thiago Eik sabe que resultados se conquistam através do trabalho, da organização e dinamização dos atos. “Um dos condomínios, o Nenê Favoreto, receberá uma empresa voltada ao couro e a expectativa de faturamento gira em torno de 70 milhões ao ano. Isto demonstra a soma de esforços para o crescimento local e a geração de renda e riqueza”, afirma.
O secretario cita que antigamente os terrenos eram doados, mas, houve mudança de postura. Hoje se avalia o preço do imóvel, afim de não descapitalizar o município e, mesmo vendido a preço de mercado, ele atrai os empresários. “Um exemplo foi o terreno destinado a construção de uma escola na região do Terra Bonita. Devido a uma grande pedra no subsolo, era inviável para a construção da mesma. Procuramos outro terreno para a escola e o que era inviável para o município, foi excelente a uma empresa”.  Outra medida, em razão da possível falta de terrenos nos condomínios empresariais, é a existência do combo de benefícios e isenções fiscais, como o IPTU por dez anos, terraplanagem e taxas municipais, tornando Ibiporã atrativa.  Segundo o mesmo, as empresas que estavam com terreno doado, tiveram os prazos das obras analisados. Quem estava em atraso foi notificado. Os que não iniciaram as obras tiveram revogadas as doações e os terrenos foram passados a outros interessados.


Este trabalho de industrialização já mostra resultados: entre as cinquentas maiores cidades do Paraná e da região, Ibiporã teve o maior crescimento econômico, elevando seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), beneficiando diretamente a saúde e a educação. Visualizando um futuro, onde haverá falta de mão de obra, Thiago Eik cita que se criou uma parceria junto a Secretaria do Trabalho e o SENAI, para atender aos empresários que precisam capacitar funcionários. Outra medida foi à capacitação dos empregados das empresas de terraplanagem, agilizando o processo da construção. Além disso, existe um projeto junto ao SESI, afim de levar os alunos para conhecerem fábricas e o processo de produção, para desenvolver o espírito empreendedor. Futuramente, pretende-se levar alunos das escolas públicas para conhecer as linhas de produção.
Aos 26 anos, formado em Direito e fazendo MBA em Gestão Estratégica de Empresas, Thiago Eik vê com satisfação seu trabalho. “Todo dia é um desafio novo, onde há reuniões com empresários e projetos otimistas que visam o crescimento econômico de Ibiporã, que nos próximos anos será contemplada com excelentes resultados. Temos a obrigação de fazer um crescimento industrial diversificado e principalmente dar oportunidades a quem deseja empreender.” Ele afirma que para desenvolver melhor seu trabalho buscou direcionamento profissional, além do respaldo do prefeito José Maria e de toda uma equipe solicita a seus pedidos.


segunda-feira, 3 de março de 2014

Jornalismo: um pilar da democracia


No decorrer da história a imprensa adquiriu tamanha importância, que podemos considerá-la como um dos pilares da democracia, alicerçada na liberdade de pensamento e expressão, além da representatividade exercida pela sociedade civil, ao dar voz a ela. Por meio da imprensa a comunidade expõe problemas e os discute. Torna-se receptora e emissora de opiniões e informações, além de vigiar e denunciar irregularidades que afetam o coletivo. 

Ela cobra dos Três Poderes a execução da plena democracia e garante vários princípios democráticos. Nesse contexto consideramos a função do jornal impresso, numa sociedade onde eles investigam, informam, analisam fatos em questão, buscam informações divergentes sobre o fato e ampliam o debate. O jornalismo não deve temer opiniões divergentes e o confronto de quem deseja lhe intimidar. 

Os jornais fazem as pessoas refletirem e dá subsídios aos leitores a fim de formar uma opinião. No caso especial do Jornal Nossa Terra, atuamos como um serviço de utilidade pública em pról das cidades e dos leitores, com muita responsabilidade e se pautamos na ética, independência editorial, rigor, equilíbrio na apuração dos fatos, respeito às pessoas, estimulo ao exercício da democracia e da cidadania. Isso são valores que ampara nosso jornalismo, praticado corretamente e nos perpetrando nosso maior valor: a credibilidade.



Alguns aspectos da formação política de Cambé.

Jacídio Correia e Archimedes Climério Mozer, em 01 de fevereiro de 1969.
            Em 09 de Outubro de 1937, o então Patrimônio de Nova Dantzig é elevado à categoria de Distrito Judiciário, através d Lei n° 191, de 9 de Outubro de 1937. Foram nomeados para o novo Distrito o Juiz de Paz Lino Gonçalves de Oliveira; o escrivão Rafhael Petraglia; o subdelegado de polícia Manoel Moura de Menezes e o agente de fiscalização estadual Carlos Correia Borges. Durante a 2ª Guerra Mundial o Governo do Estado assinou um decreto-lei n°199 de 30 de Outubro de 1943, publicado no diário oficial do dia 13 de Janeiro de 1944, mudando o nome das cidades que tinham relação com os países inimigos. Dessa forma Nova Dantzig passou a se chamar Cambé. 

          Após a redemocratização do país em 1945, começou em Cambé um movimento emancipacionista, encabeçado pelo Professor Jacídio Correia e pelo Médico Dr. José dos Santos Rocha. Esse movimento culmina com a criação da Sociedade dos Amigos de Cambé, criada para lutar por quaisquer causas que beneficiasse a cidade. Atendendo ao apelo da população e tendo em vista o crescimento promissor de Cambé, o Governador Moysés Lupion assina a lei n°. 2, de 10 de Outubro de 1947, elevando o Distrito a Categoria de Município, desmembrando-o de Londrina. A instalação do município ocorreu no dia 11 de Outubro de 1947 e o Sr. Eustachio Sellmann foi nomeado o prefeito provisório. Com a elevação a Município era necessário que se escolhesse o primeiro prefeito e vereadores que representassem a vontade popular. No dia 16 de Novembro de 1947, os cidadãos de Cambé elegeram o Professor Jacídio Correia, com 691 votos, derrotando o Dr. José dos Santos Rocha com 685. 

          Nesse primeiro pleito eleitoral foram eleitos 09 vereadores e a Câmara Municipal foi instalada a 08 de Dezembro de 1947, no salão de festas do Harmonia Tênis Clube. Na ocasião foi eleita a mesa diretora para o ano de 1948 e recebido o juramento de 1°. Prefeito eleito pelo povo cambeense. 

          A administração do Prefeito Jacídio Correia foi marcada por obras imprescindíveis ao novo Município. Como Professor ele se interessou pela educação e construiu várias escolas e nomeou professores para o atendimento das mesmas. Construiu também o prédio próprio para o matadouro municipal e no final da gestão foram calçados com paralelepípedo, os primeiros trechos de ruas do centro da cidade. 

Fontes: IBGE e Museu Histórico de Cambé.


Alguns aspectos da colonização de Cambé.


          No início da colonização, além da extração da madeira, muito abundante na região, o café, algodão, cereais e a criação de animais faziam parte da cultura diversificada de Cambé, pois o sistema de pequenas e médias propriedades rurais planejados pela Companhia de Terras estimulava a atividade econômica voltada a terra. A lavoura cafeeira foi a que mais se destacou. Segundo o Jornal Paraná Norte de 09 de Outubro de 1935, existiam nas imediações de Nova Dantzig 800.000 pés de café em formação. O setor agrário constituía a parcela mais expressiva das atividades econômicas da população. No recenseamento de 1940, 69% da população estavam fixados na zona rural. 
          O transporte no início da colonização era uma preocupação de todos. Sem meios de escoar a produção o projeto colonizador estaria prejudicado. Em 1928 a Companhia Ferroviária São Paulo - Paraná completou a ligação ferroviária até Cambará. Depois, a Paraná Plantation (controladora acionária da Cia de Terras Norte do Paraná) assume o controle acionário e leva os trilhos até às margens do Rio Tibagi em Jataí. Transposto o Rio com a construção da ponte ferroviária, os trilhos chegam a Londrina no início de 1935. Em seguida foi preparado o leito da estrada de ferro no trecho Londrina - Nova Dantzig e no dia 15 de agosto de 1935, com aplausos da comunidade e ao som da Banda Musical de Londrina, a Locomotiva "Três" chegou ao local onde está a atual Estação Ferroviária. Além do trem, para o transporte de pessoas e o escoamento da safra, a população contava com carroças, meio de transporte mais comum entre os primeiros moradores. Nas carroças, a produção agrícola era escoada para os centros consumidores, pessoas se deslocavam em toda região e mudanças eram carregadas. ··.

A vida social era cheia de limitações, a religião em alguns casos era um "pretexto" para encontros sociais, pois as pessoas participavam das celebrações litúrgicas e festividades da Igreja, como quermesses, porém nem sempre por convicção religiosa. Os bailes na cidade aconteciam na Escola Alemã, no Hospital São Francisco que na época (final da década de 30, começo da década de 40) vivia fechado e nas casas de alguns moradores. No dia 04 de outubro de 1941 foi inaugurado o Tênis Clube de Nova Dantzig, (atualmente Harmonia Tênis Clube). Esse Clube Social surgiu para suprir a falta de um lugar para os jovens se reunirem. O cinema também era um meio de diversão apreciado por um grande número de pessoas. Em Nova Dantzig, o primeiro cinema foi o Cine São José inaugurado em 27 de Agosto de 1939, posteriormente passou a ser chamado de São João. Ficava na esquina da Avenida Inglaterra com a Rua Pará. 

De Nova Dantzig a Cambé. Você sabia que os primeiros moradores de Cambé eram alemães?


A história de Cambé começa em 1925, quando a Companhia de Terras Norte do Paraná adquiriu uma área de 515 000 alqueires de matas nativas, equivalentes a catorze por cento do total do estado, de solo fértil e pronta para ser colonizada. Somaram-se a essas vantagens o incentivo à imigração e a difícil situação econômica na Europa, que criaram condições necessárias para ocorrência de uma corrente migratória para a América.
Assim chegaram os pioneiros de Cambé, alemães oriundos da cidade de Dantzig, atual Gdansk, na Polônia, tornada independente após a 1ª Guerra Mundial. Por se tratar de um importante porto industrial, Dantzig foi objeto de disputa entre a Polônia e Alemanha, fato que afetou a economia daquela cidade. O alto nível de desemprego e o peso da seguridade social obrigaram o governo local a incentivar a emigração. ·····.
As primeiras dez famílias que chegaram à futura cidade de Cambé por intermédio da Companhia de Terras, oriundas de Dantzig, chegaram à futura colônia em janeiro de 1932. Por causa do clima quente, ao qual não estavam acostumados e devido à flora e fauna estarem intocadas, enfrentaram muitas dificuldades para iniciar a colonização. Mas, atraídos pela fertilidade das terras, vieram em seguida japoneses, italianos, eslovacos, portugueses, alemãesespanhóislibaneses, além de paulistas (do interior, por sua vez já fruto da imigração europeia) e nordestinos. O Norte do Paraná, afinal, significava a oportunidade de reiniciar vida nova em um ambiente fértil e promissor. 
Depois das primeiras matas derrubadas, vieram as lavouras, formando uma economia baseada na agricultura. A cultura cafeeira, que impulsionou a região durante 40 anos, constituía-se como principal atividade dos colonizadores. O comércio, inicialmente instalado para atender a demanda local, acompanhou a passos largos a evolução da colônia, o mesmo acontecendo com a indústria, na época, puramente agroindustrial. Caféalgodão, cereais, extração de madeiras e criação faziam parte da cultura diversificada que existiam na época da colonização. Nova Dantzig não fugia disso, pois o sistema de pequenas e médias propriedades rurais estimulava a atividade econômica voltada para a terra.
Ainda na década de 40, o advento da 2ª Guerra Mundial fez com que o Governo do Estado obrigasse as cidades e as colônias de nomes relacionados com os países inimigos a trocarem de denominação. Nova Dantzig passou a se chamar Cambé, nome de um ribeirão que banha o município. Segundo consta, aquela região era abundante em caça, daí derivando o nome Cambé (Passo do Veado). 

Nesta época, o núcleo urbano passou a crescer, tornando-se centro de abastecimento e prestação de serviços para a população. A sociedade urbana era formada por pequenos e médios comerciantes, além de alfaiates, barbeiros, sapateiros, pedreiros, carpinteiros, marceneiros, caixeiros de lojas de armazéns, farmácias e operários. Surgem em seguida os profissionais liberais, funcionários públicos municipais e estaduais (estes como resultado da elevação do patrimônio a distrito e depois a Município respectivamente em 1937 e 1947).

Vila Casoni: O bairro pioneiro de Londrina

Originalmente projetado para ser uma granja, bairro transformou-se em loteamento e mantém a arquitetura dos anos 40.

Foto de Londrina
A Vila Casoni é um dos bairros mais antigos de Londrina, onde os mais velhos foram deixando seus lugares aos mais novos e aos que estão chegando. Ela foi objeto de pesquisa de antropólogos, que analisaram e detalharam a vida social do bairro e mostraram as dificuldades enfrentadas pelos pioneiros. Os antropólogos desvendaram um cotidiano que representa a história do bairro e dos segmentos sociais, mostrando gente simples e conservadora.
A pequena vila, que antes de se tornar bairro era uma imensa chácara de fruticultura, foi plantada numa clareira aberta pelos colonos e desempenhou o papel de núcleo de um projeto de ocupação responsável pelo povoamento de um território de 500.000 alqueires, hoje conhecido por Londrina.
A Casoni aos poucos foi cedendo lugar aos primeiros contornos urbanos, nas décadas de 40 e 50, dados pelos pioneiros paulistas, mineiros e nordestinos que traziam as tradições italianas, portuguesas, espanholas, orientais e eslavas, como o exemplo da família Ruiz. A matriarca Carolina Ruiz, de 70 anos, lembra que seu avô, João Ruiz, chegou a Londrina nos meados da década de 40, vindo de Joaquim Távora. Ele comprou partes das terras que hoje é o Jardim Ouro Verde, a fim de cultivar café.
Moradora da Rua Tupiniquins, ela lembra que as dificuldades do norte pioneiro eram imensas e a falta de trabalho obrigou a migração. “Meu avô tinha dez filhos e com a venda das terras, no atual Ouro Verde, comprou uma casa para cada um”, diz. Saudosista, Carolina diz que as profissões, eram as mais variadas possíveis como as de serralheiro, devido à abundância de madeira, carroceiro, leiteiro e que as plantações de café, predominantes na época, geravam muitos empregos e riqueza para Londrina.
Com tristeza ela lembra que muito mudou nestes 60 anos, como as ruas de terra e as casas de madeira, que ainda persistem, conservando os ares coloniais da década de 30, quando a matéria prima era barata e abundante. Porém, algo é evidente: o crescimento da Casoni estagnou-se e a violência aumentou. “Em outros pontos de Londrina, como na Vila Brasil, os bairros cresceram e a vila (Casoni) acabou esquecida. Aqui não tem correio, lotérica ou bancos, demonstrando a falta de segurança. Até as tradicionais festas na igreja e as quermesses, não existem mais”, lamenta a pioneira.
As casas de madeira ainda fazer parte do cotidiano da Vila Casoni.
As casas de madeira, que abrigam até quatro gerações, tornaram-se comércios familiares das mais variadas especialidades, como tinturarias, bares, mercearias, ferro velhos e bazares, como o de Cristina Moraes, de 42 anos e que guarda os traços eslavos. Nascida e criada na Casoni, ela viu poucas mudanças e percebe que o bairro mantém aspectos de cidades pequenas do norte paranaense, marcados pela arquitetura dos anos 30 e 40.
Ex-aluna do Colégio Estadual Dr. Willie Davids, fundado em 1º de agosto de 1947 com o nome de “Grupo Escolar da Vila Casoni”, num prédio de madeira, construído pela Prefeitura de Londrina, com quatro salas de aula, num terreno doado por Jorge Casoni, que até hoje permanece na rua Guaranis, Cristina guarda boas memórias do bairro. Mas, como Carolina, acredita que deve haver maiores investimentos num dos bairros que a porta de entrada do município. “A Casoni é um cartão postal de Londrina, onde tem a Rodoviária e o Estádio Vitorino Gonçalves Dias, o VGD”.



No Tibagi, Ilha de São Luís oferece lazer junto à natureza.

A ilha é coberta de árvores.
Na década de 80, o rio Tibagi agonizava a morte devido à poluição causada pelas indústrias. A quantidade de peixes e animais que morriam em seus leitos foi imensa e precisou-se conscientização e lutas constantes para que esse quadro fosse revertido. Hoje, ele percorre 42 cidades do Paraná, abastece inúmeras delas, tornou-se fonte de riqueza aos pescadores e enaltece a todos por sua deslumbrante beleza, formada por caudalosas corredeiras. Sendo o rio mais importante da nossa região, ao longo de seus 616 quilômetros, oferece imensa diversidade de plantas, animais como capivaras, cotias, quatis, garças e biguás, além de peixes como piapara, mandi, curimba, traíra, pintado, dourado, cascudo e piau. Muitas das etnias indígenas remanescentes, como a Guarani e Kaingang, vivem as suas margens, tanto é que o Tibagi, conhecido no passado como El Dourado, devido à riqueza de metais preciosos e diamantes, tem a origem de seu nome no tupi-guarani (tiba – muita / gy – água). 

Em meio a esse “paraíso terrestre”, na BR 369, quilômetro 128 (mil metros antes da praça de pedágio de Jataizinho), existe a Ilha de São Luís Quitério, com ampla área de lazer e abundante natureza. Eduardo Lombardi Quitério, neto do fundador e pertencente à terceira geração de uma família que chegou à região em 1962, vinda de Portugal, diz que no período foram plantadas, na ilha, mais de dez mil mudas entre eucaliptos, manga, jambolão e cedro. 

Mas, não imagine que a família Quitério apenas cuida da ilha e do sítio nas imediações. Luís Carlos Quitério, filho do fundador, nas horas vagas se dedica à produção artesanal de barcos, feitos especialmente para as corredeiras do Tibagi. “É uma tradição familiar. Meu pai fez mais de duzentos barcos e o processo de fabricação dura em torno de vinte dias”. Segundo o barqueiro, o material usado é madeira naval ou timbuí e os barcos podem medir até seis metros de comprimento. Testemunha do renascimento do Tibagi, ele se recorda com penar a década de oitenta, quando o rio estava poluído e as águas baixaram muito. Isso mudou por causa da fiscalização e o controle das empresas que jogam dejetos no rio. “O cuidado e a conscientização são maiores e até vi, recentemente, um pescador que fisgou um pintado de 42 quilos.” Pescador profissional, Carlos diz que o rio pode oferecer, a um pescador, mais de 100 quilos de pesca por dia. Mesmo com a fartura, ele ressalta que a ilha não é propícia à prática por causa das corredeiras, mas há 25 quilômetros abaixo, a represa Capivara permite a pesca. 

O Rio Tibagi.
Funcionando todos os dias, e com acesso por uma ponte, sem precisar usar balsa ou barco, a ilha tem maior movimento aos fins-de-semana, onde recebe em torno de setecentos visitantes, que além do lazer e da natureza, encontram porções dos mais variados tipos de peixes, mandioca com porco, frango a passarinho ou quibe de piapara. O preço das porções varia e dá para quatro pessoas. Também são servidas bebidas, refrigerantes, arroz e saladas. A Ilha de São Luís oferece música ao vivo, uma quadra de futebol de areia, tendas e churrasqueiras que devem ser reservadas antecipadamente.


Carlos afirma que o local é aberto a todos, mas ressalta que os visitantes devem ter consciência quanto à preservação da natureza e não jogar lixo no Tibagi e na ilha, já que o local está repleto de lixeiras. “Quem não conhece deve procurar, porque é um pedaço do paraíso na Terra”, finaliza.



sábado, 1 de março de 2014

Realizado nas cidades de maior porte, recadastramento biométrico ainda não tem previsão para ocorrer em Ibiporã, Cambé e Jataizinho.

      
Técnico Judiciário, Leandro José de Souza,

Ainda não há previsão para o recadastramento biométrico em Cambé, Ibiporã e Jataizinho. Segundo o técnico judiciário do Fórum Eleitoral de Ibiporã, Leandro José de Souza, a prioridade está nas grandes cidades, como aconteceu em Londrina.                                                             

No entanto, ele diz que os fóruns eleitorais estão regularizando o título de quem não votou nas ultimas três eleições, ou que tenha alguma pendência. O prazo máximo para a regularização é dia 7 de maio de 2014, 180 dias antes das eleições para presidente, governador, senador e deputados.                                    

Em Ibiporã, informações podem ser obtidas no Fórum Eleitoral, na Rua Alberto Spiacci, esquina com Antônio Ludovico. O funcionamento é do meio dia às dezenove horas, de 2ª a 6ª. O telefone de contato é o 32585598.


Dinossauros do rock agitaram festa em Jataizinho! Banda Skema relembrou anos 90 em show antológico.


Em agosto de 2013, a estância “Água Branca Espaço e Eventos” sediou a 8º Festa Black White, a maior de todos os tempos. Por isso, nada melhor do que “pratas da casa”, a banda Skema, desde 1998 agitando a cena do rock em Jataizinho e região. A maioria dos integrantes é da extinta banda “Clara Estigma”, que movimentavam as festas e quermesses na década de 90. O repertório foi variadíssimo, indo dos clássicos a uma homenagem ao cantor Chorão. Ainda houve a presença de artistas convidados e a participação do DJ Beto Moraes. Por Francisco Muriel.  

Jataizinho realiza cadastro para o Minha Casa Minha Vida Rural.


Familias se cadastrando.
Foi realizada pelos departamentos de Agropecuária, Abastecimento e Meio Ambiente, Assistência Social, Emater e Cohapar, a primeira reunião com as famílias do crédito fundiário, dando inicio ao processo de seleção dos beneficiários das 35 moradias do Minha Casa Minha Vida Rural. No mesmo dia, o prefeito Élio Duque assinou na Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, em Curitiba, o convênio com o Banco do Brasil, para o início das obras.                             

Segundo o prefeito, em breve Jataizinho será o terceiro município que mais construirá moradias rurais no Paraná. “Dentro de alguns dias os documentos das famílias que pretendem ser beneficiadas serão analisados pela Cohapar e Banco do Brasil. Quando estiver pronto, elas terão dinheiro na conta para iniciarem a construção das casas, conforme determinação dos engenheiros da Cohapar”, explicou.


Jataizinho se reestruturou após enchente de 2013.


Defesa Civil junto a ponte da BR 369, que corta o Rio Tibagi.
Julho de 2013 foi muito difícil para Jataizinho e seus moradores. Após horas em estado de alerta, ocasionada pela cheia dos Rios Tibagi e Jataizinho, a Prefeitura, junto a coordenadoria de Defesa Civil, Departamentos de Serviços Urbanos e Assistência Social, voluntários e população, conseguiu superar os estragos.  
Segundo o coordenador de Defesa Civil, Reinaldo Cicero Martins, em visita as áreas atingidas pelo alagamento dos rios, verificou-se consideráveis danos estruturais: muros, portões, portas, janelas, piscinas, caminhos para veículo, grades, tubulação de água, fiação elétrica. Assim como danos materiais: veículos de passeio e utilitários, eletro eletrônicos e domésticos, móveis, colchões, itens de cama, mesa, banho e roupas.                                         
As principais residências afetadas foram as próximas ao Tibagi. Em especial 32 chácaras, numa área aproximada de 1.400 metros sob a extensão do rio na área urbana. E algumas ilhas de utilização turística e de lazer que juntas somam cada uma, aproximadamente, 300 metros de extensão sob o rio.                       
Foi constatado que pelo menos 20 chácaras sofreram consideráveis danos estruturais e materiais. Ambas acumularam em média 30 centímetros de lama advindas do rio Tibagi, e todas formaram pequenos bolsões de água em seu interior. Algumas, além do auxílio das máquinas, caminhões e equipe de auxílio do Departamento de Serviços Urbanos, preferiram contratar particulares na realização de limpeza e remoção de lama, entulhos, reparos elétricos, hidráulicos e drenagem de pequenas porções de água que se acumularam em suas propriedades.                                                                                                                 
Nas vias de acesso às chácaras houve retirada de entulhos advindos dos rios. Além disso, as estradas foram reestruturadas com drenagem, assentamento de solo, aplicação de cascalhos e rebatimento.                                              
Nas comunidades afetadas direta e indiretamente pelo rio Jataizinho, localizadas nos conjuntos Vila Bernardes, Frederico Lucarevisc, Maria Júlia e Novo Rio, constatou-se que 40 residências sofreram algum tipo de dano estrutural e/ou material e todas tiveram que retirar entulhos como vegetação ou restos de estrutura com tijolos, vergalhões e cimento, além da limpeza e retirada de lama.
        As vias de acesso às referidas comunidades, das quais somam 20, e ambas com pavimentação asfáltica e drenagem de águas pluviais, distribuídas entre os bairros afetados, não sofreram avarias que signifiquem risco a pedestres e veículos, visto que as localidades receberam um fluxo menor de vazão de água do rio Jataizinho, se comparado à última cheia, ocorrida em 2012. Além do suporte técnico da Coordenadoria estadual de Defesa Civil, Jataizinho teve apoio do 3º Agrupamento Corpo de Bombeiros de Londrina, e do destacamento de Polícia Militar de Jataizinho através do 18º Batalhão de Polícia Militar de Cornélio Procópio.                        
       Reinaldo Cicero Martins cita que foram realizadas reuniões com as comunidades atingidas, afim de deliberar melhorias e discutir as consequências dos danos causados pelos rios Tibagi e Jataizinho.                                                                    
         Já o Departamento de Assistência Social, informa que aproximadamente 10 famílias atingidas pela cheia do rio Jataizinho, serão beneficiadas com a entrega de casas. As mesmas foram cadastradas no sistema de Assistência Social do estado.


Em seu primeiro mandato, vereador Marcos da Ambulância se destaca com projetos voltados a saúde pública.


           
A atuação do vereador Marcos da Ambulância na saúde pública se consolida através de propostas e ações sérias com resultados efetivos. Uma das conquistas foi a reforma e ampliação do Posto Eugênio Dal Molin. Na primeira etapa da obra será alterado o padrão de entrada, feita a reforma de dois banheiros e calçada externa, com investimentos de R$141 mil.

    A segunda etapa, que inclui a troca de pisos, janelas e ampliação das salas de atendimento começa assim que o processo licitatório for concluído. A previsão para finalizar a reforma e ampliação do espaço é para o começo de 2014. Com o inicio das obras, a marcação de ambulância, a fisioterapia e os exames de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) serão transferidos para o espaço onde funcionava o CAPS Adulto, na Avenida 19 de Dezembro, 44. Uma casa na Rua José Bonifácio está recebendo adequações para o atendimento ser transferido para lá.
          Ao todo, mais de R$1 milhão serão investidos e parte dos recursos é provenientes do Ministério da Saúde, via Fundo Nacional de Saúde. A ampliação do posto foi possível graças à cessão do imóvel pertencente à extinta Fundação de Saúde Caetano Munhoz (onde funciona o centro de saúde) para o Município.                                                             
       Outra ação do vereador foi o pedido para incluir Ibiporã na lista de municípios para receber o Programa Mais Médicos do Governo Federal, junto ao deputado federal e vice-presidente da Câmara dos Deputados André Vargas. “Tive a oportunidade de conversar com o parlamentar e solicitei a inclusão de Ibiporã para receber o programa”, explicou.·.
     Segundo Marcos, a iniciativa visa trazer médicos para amenizar o problema no atendimento à saúde. “Nossa proposta é melhorar este serviço essencial aos mais necessitados. O deputado disse existir chances de Ibiporã ser inclusa no projeto”, disse.
         Além da preocupação com a UBS e a vinda de mais médicos a Ibiporã, Marcos da Ambulância é autor da lei da Lista de Remédios, aprovada pela Câmara dos Vereadores. A lei dispõe sobre a fixação obrigatória da lista de medicamentos disponíveis na Rede Pública de Saúde, em todas as Unidades Básicas de Saúde, Hospitais Públicos e no endereço eletrônico oficial da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Saúde. A lei prevê que a lista deve conter os nomes dos medicamentos e sua composição, além de ser colocada em local de fácil acesso e visualização. “A iniciativa visa disponibilizar de forma acessível todos os medicamentos que o Poder Público oferece, democratizando a informação e o acesso. Quando o cidadão chegar a Unidade de Saúde, saberá se o medicamento que precisa pode ser adquirido gratuitamente ou não, e caso tenha este direito, poderá requerer o mesmo, democratizando o acesso”, finaliza.