domingo, 3 de novembro de 2013

Linhas Pedro Morelli e Pedro Splendor são desmembradas para atender demanda de bairros.

A novidade para os usuários do transporte coletivo, em Ibiporã, foi o desmembramento das linhas Pedro Morelli e Pedro Splendor, afim de atender a demanda da região. Segundo o Gerente de Tráfego da TIL, Adalberto Lopes, também foi colocado um ônibus convencional de maior capacidade no Pedro Morelli.                                                  

A alteração ocasionou mudança de horários e diminuiu o tempo de espera aos passageiros. “A população é a principal beneficiada com a medida e isto causou diversos elogios. No inicio das operações, apenas uma linha atendia a região. Mas, com o crescimento populacional foi necessária a criação das linhas. Com a construção de novos conjuntos, há previsão de incluirmos mais ônibus, itinerário e horários, promovendo a infraestrutura necessária”, afirma Adalberto.                                                                       

Quanto à integração, a linha Pedro Morelli, que atende o Caluana, Afonso Sarábia, Bacarin e Esperança e, a linha Pedro Splendor, que atende a 19 de Dezembro, Serraia e Souza Naves, não terá mudanças, mas beneficiara o usuário por dispor mais tempo a integração.                                                                                    

O gerente de tráfego da TIL lembra que o desmembramento aconteceu após reclamações e sugestões da população. “Durante um mês, o fiscal rodou a linha para verificar o fluxo e realizar levantamentos. Vista a necessidade, as linhas foram colocadas em caráter experimental, estando abertas a mudanças de horários e itinerário”, diz.  

Adalberto Lopes ressalta que ainda permanecem os pontos de venda do cartão eletrônico de 1, 2, 6, 10 e 25 unidades. “A empresa busca parcerias e comerciantes interessados na venda dos cartões”, diz. Outra novidade, a pedido da Prefeitura de Sertanópolis, são os estudos para ampliação do itinerário Ibiporã-Sertanópolis, justificada na expansão e crescimento populacional do município vizinho. 

Rede de esgoto começa a ser instalada no José Giordano, em Londrina.

Após muitas lutas, idas e vindas a SANEPAR e um abaixo assinado, com cerca de 80% das assinaturas dos moradores do Conjunto José Giordano, foi possível a concretização de uma antiga reivindicação: a implantação da rede de saneamento e esgoto, que irá eliminar as fossas, gerar qualidade de vida, saúde e a eliminação do mau cheiro, além dos insetos nocivos.                            

Porém, a conquista não seria possível sem a mobilização dos moradores do José Giordano. Um das lideranças populares do bairro é o comerciante José Adilson Santos, conhecido como Tamarana. Segundo ele, após reivindicar na imprensa a solução do problema, o comerciante foi orientado pela gerente regional metropolitana da SANEPAR, Mara Lúcia Kalinowski, a desenvolver um abaixo assinado com a solicitação dos moradores.                                                   

O José Giordano foi entregue em 1996. Com 524 casas, foi construído em regime de mutirão, através do programa Morar Melhor, do governo estadual. Um dos melhores bairros de Londrina, o “Mutirão” carecia da benfeitoria.                                                          
Tamarana, lider comunitário do José Giordano.
Segundo Tamarana, mais de 50% da obra já está concluída e 162 famílias já podem usufruir da rede de esgoto. A SANEPAR investe R$ 717.717,00 (setecentos e dezessete mil e setecentos e dezessete reais), onde a empresa Hidro Ambiental Saneamento e Obras foi à vencedora da licitação. O prazo para a execução são 180 dias e consta em contrato a execução de obra de ampliação do sistema de esgoto sanitário de Londrina, compreendendo a execução de rede coletora de esgotos e ligações prediais de esgotos, no José Giordano, com fornecimento total de materiais. “Isto é infraestrutura que melhora a saúde da população e valoriza os imóveis. Na cidade, há bairros mais antigos que não obtiveram tal beneficio. O que aconteceu aqui foi mobilização e iniciativa popular. Se não tivéssemos feito isto, esta obra não teria saído do papel”, afirma.                                                                                          

As mudanças e melhorias no “Mutirão”, aos poucos vão ganhando valor e se refletem na qualidade de vida dos moradores. Tamarana, que se tornou presidente da associação de bairro, mostra com orgulho o antigo eco ponto, que foi eliminado. “O eco ponto virou um lixão ao céu aberto e incomodava quem mora perto. Tinha de tudo: rato, barata, incêndios, mau cheiro e até desova de cadáver. A situação estava insuportável e fomos a CMTU, junto ao diretor operacional, Gilmar Domingues. Ele nos atendeu prontamente, retirando o eco ponto e o lixo acumulado”.                                                                                             
O lugar, que é um fundo de vale está sendo revitalizado com a construção de uma pista de skate, um campo de futebol, uma academia ao ar livre, além da horta comunitária, que já rende seus primeiros frutos. 

Trabalho de graduação rende obra inédita e resgate da obra de Henrique Aragão."

Após dois anos de intenso trabalho, foi recentemente publicado o livro “Henrique Aragão – Esculturas Públicas”, resultado da monografia na Escola de Belas Artes, em Curitiba, da artista plástica e mestre em Antropologia Social, Isabela Catucci. A obra, o primeiro resgate histórico do seu trabalho, reúne fotos, textos de autores, poemas e cronologia, tem o objetivo de apresentar um panorama da produção de Aragão, onde ele descreve o processo orgânico criativo de suas obras, “um trabalho que não advêm da inspiração”, segundo o mesmo. 
                                    
Além do livro, foi publicada a cartilha pedagógica “Um voo sobre a arte de Henrique de Aragão”. Direcionada ao público infanto-juvenil, a cartilha escrita por Benedita de Fátima Ribeiro, Isabelle Catucci e Terezinha Sueli Pelisson, tem ilustrações e design gráfico de Olavo Tenório e está sendo distribuída em todas as escolas paranaenses. “Se não trabalharmos com as crianças iremos perder o futuro. O que se vê hoje são crianças atrás das drogas e do crack, numa sociedade que perdeu os valores e é focada no consumismo”, afirma.                                                                                           

Erradicado em Ibiporã e reconhecido mundialmente, Aragão se mostra contente com a repercussão de seu trabalho e principalmente com a internet dar a possibilidade de maior visibilidade. “Aos 80 anos, recebo em casa, todas as semanas, jornalistas de vários lugares que desejam falar sobre meu trabalho, contribuindo para a formação artística e cultural”, diz.                                            

Além do livro e da cartilha, também foi montada uma exposição fotográfica com algumas de suas obras, a qual já passou por Curitiba e Londrina. A próxima parada será em Ibiporã, a partir de 6 de julho,  no saguão do Cine Teatro Padre José Zanelli. Os 12 painéis de grandes dimensões poderão ser conferidas durante todo o mês de julho. E, a partir de 30 agosto, a exposição será na Biblioteca Pública de São Paulo.
 


Sobre Henrique Aragão

Nascido em Campina Grande, na Paraíba, em 1932, iniciou sua formação artística em Recife, onde participou de 1951 a 1959, do Salão de Artes Plásticas do Museu de Pernambuco.                                                                  

Em 1960, viajou à Europa, frequentando ateliês, igrejas e catedrais na Itália. Lá, participou de cursos livres de artes, enquanto trabalhava para um jornal religioso. Expos pinturas abstratas em Thiene, Sicília, Cervínia e Zermatt, Itália e Suíça.            
Quando retornou a São Paulo, pintou painéis para um banco em 1961. Entre 1961 e 1964, iniciou a produção de arte sacra, com encomendas de obras e ornamentos para capelas e igrejas de São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. A convite do bispo Dom Alberti, decora a Igreja de Apucarana e através do apoio de políticos e amigos, a partir de 1965, iniciou a fundação, em Ibiporã, da Casa de Artes e Ofícios Paulo IV, assumindo a direção em 1969.                 
Na Casa de Artes mantém ateliê, galeria de arte, iniciando um movimento cultural, com cursos de artes, enquanto produz esculturas para o Norte do Paraná, distribuídas em espaços públicos, igrejas e acervos privados.                 

"O passageiro"

  Ensinou sua técnica vitral em Ulm na Alemanha; em 2007, participou como palestrante em encontros de artistas na Lapa e; em 2010, realizou palestras na Itália. Nesta trajetória, fez diversas exposições individuais e coletivas, participando como Conselheiro de Cultura, jurado de salões de arte e recebeu a comenda “Pax e Labor” por seu trabalho artístico. Sua produção de arte tornou-se relevante no contexto nacional, sendo reconhecido como artista representante da região norte do Paraná.Instalou, desde a década de 1970, diversas obras em espaços públicos. Dentre as esculturas representativas, pode-se citar o “Movimento ao Desbravador”, de 1970 em Maringá; o monumento “O Passageiro, de 1989 em Londrina” e diversas obras instaladas no Museu de Esculturas ao Ar Livre de Ibiporã, desde 1990.
            

Executivo de Ibiporã sanciona lei que cria e organiza políticas públicas, além de instituir conferência e Conselho da Juventude.

        Foi sancionada a lei 2591/13 que cria e organiza a Política da Juventude; institui a Conferência da Juventude e; cria o Conselho da Juventude. A lei, de iniciativa do vereador Marcos da Ambulância, se baseia num olhar voltado ao segmento, que carece de espaços para debater.
O assessor parlamentar, Rodrigo Franciscon, cita que a política da juventude se norteia por diversos princípios: a inclusão e participação por meio de representação dos setores e segmentos da juventude; o respeito à cultura, às diferenças, às opções sexuais, religiosa e partidária dos jovens; liberdade de pensamento e palavras, respeitada a integridade e a honra dos demais indivíduos; entre outros.
Entre as diretrizes, voltadas a desenvolver a juventude, estão: a articulação e parceria com os órgãos públicos e privados, para a execução de políticas da juventude; participação ampla da inclusão dos jovens nas iniciativas governamentais que visem seu bem estar; procura por meios que busquem a ampliação do acesso e a melhoria da Educação e da qualificação profissional assim como a inserção na rede de emprego; repúdio a todas as formas de corrupção que maculem o Poder Público e que lesem a sociedade e os bens públicos e; a promoção de condutas antidiscriminatórias, assim como o combate a qualquer ação que discrimine o jovem seja por sua opção religiosa, sexual, partidária ou condição social ou racial.               
Quanto ao Conselho da Juventude, ele é colegiado, permanente, autônomo, consultivo, deliberativo, avaliador e fiscalizador das ações que envolva o segmento. Entre as suas competências estão à promoção e organização de congressos, seminários e eventos que atraiam o jovem ao debate político e social e; mobilizar e organizar movimentos de combate à corrupção, ao desrespeito dos direitos humanos e aos direitos dos jovens.                   
O assessor lembra que o conselho é formado por diversos segmentos sociais, possibilitando a oxigenação das idéias. “O Conselho Municipal da Juventude será composto por jovens, com mandato de dois anos, permitida uma reeleição ou recondução. Os representantes serão eleitos entre os membros da sociedade civil, vindos de estabelecimentos educacionais públicos e privados; associações de moradores; movimento negro; portadores de necessidade especial; movimentos em geral e; representantes do Poder Público, ligados as secretarias de Educação, Esporte e Lazer, Assistência Social, Cultura e Saúde”, diz.                                                      
Rodrigo Franciscon cita que um dos objetivos da lei é trazer o jovem a política, afastado dela por causa de escândalos. “A juventude deve se aproximar e participar da política, com o intuito de modificá-la e a transformar em algo melhor para o futuro”, finaliza. 

Qual a opinião da população acerca da integração do transporte metropolitano na região de Londrina.

Grande é o debate acerca da integração do transporte coletivo metropolitano e muitas alternativas são apresentadas para sanar o problema, como por exemplo, a construção de um terminal ou a integração através do cartão magnético. E a população, principal beneficiada, qual a opinião dela sobre o assunto?

- Com a integração do transporte coletivo, municipal ou metropolitano, haveria maior economia. Todos os dias vou a Londrina trabalhar e caso houvesse a integração deixaria de gastar mais de cem reais com ônibus. Nair Francisco, moradora do Jardim Azaléia.


- Morei em São Paulo e o uso do cartão magnético, na integração do transporte coletivo, na região metropolitana, é de uma hora e meia. Isso é um beneficio pela agilidade de poder trocar de uma linha a outra, além de gerar economia. Luis Carlos Lataro, misturador de produtos químicos, de 32 anos.



- A integração deve ser estudada e aplicada, seja pelo cartão magnético ou pelos terminais. Quando levo minha esposa ao médico, faço isso de ônibus. Com certeza a integração agilizaria o processo. Fabiano Alves, lubrificador de 37 anos e morador do Afonso Sarábia.



- A integração não deve ficar apenas na linhas de ônibus que operam de Ibiporã e Londrina, mas se expandir para Jataizinho, Sertanópolis, Cambé e outras cidades da região. Leandro Mendes, repositor de 26 anos e morador de Sertanópolis. 


Prefeitura de Ibiporã entregará 496 casas populares.

Está em fase final o processo para a entrega de 496 casas populares pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, em Ibiporã. Segundo o prefeito José Maria Ferreira, as residências terão 41m² e com infra estrutura de asfalto, água, esgoto, calçadas, escola, creche, posto de saúde e linha de ônibus, além de uma área exclusivamente comercial. “Os mutuários pagarão 5% da renda em 120 vezes iguais. As casas são destinadas as famílias de baixa renda, onde a renda familiar não ultrapasse R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais); as mulheres sozinhas com filhos; idosos; doentes; pessoas em risco social e; de áreas alagadas”, afirma José Maria. O prefeito ressalta que haverá casas destinadas a portadores de necessidades especiais e deficientes visuais, planejadas a fim de atender as dificuldades destas pessoas.
           Além das 496 casas, do Jamil Sacca, ainda serão entregues nesta gestão, mais 512 casas divididas entre os conjuntos Miguel Petri e Mohamed Issa e, até o fim de 2014, 700 unidades construídas pela Cohapar. E, para as famílias com renda superior a R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais), serão construídas casas e apartamentos diferenciados.                                                         
José Maria lembrou que o diferencial destes novos conjuntos é que serão entregues com uma delegacia de policia. “Como a região está crescendo, há a necessidade do investimento na segurança pública, por isso foi solicitado ao governador uma delegacia para se registrar boletins de ocorrência e a presença constante de viaturas”, disse.                                                
Outro ponto citado pelo prefeito, é que as casas serão destinadas apenas aos moradores de Ibiporã, sendo primeiramente realizada uma checagem socioeconômica. “Moradia é sinônimo de dignidade, por isso vamos suprir a carência habitacional. Hoje, o valor do aluguel é muito elevado e para quem ganha salário mínimo é impossível pagar valores que variam de R$ 400,00 a R$ 600,00. A prefeitura dará prioridade às famílias inscritas no Cadastro Único e as pessoas que já foram contempladas com uma casa e a vendeu, não poderão receber outra”, afirma.                                                      
O prefeito diz que além da infra estrutura, também serão entregues mais cinco pontes (duas sobre o Rio das Bandeiras e mais três sobre o Rio Forquilha) e, para as famílias de baixa renda, interessadas em obter uma casa popular, devem se inscrever junto ao CRAS. 



Jataizinho é contemplada com retro escavadeira e moto niveladora avaliadas em mais de 600 mil reais.

“Nosso foco é a melhoria das estradas rurais, ajudar e dar segurança aos agricultores. São eles que geram muitas riquezas ao município”, assim afirmou o prefeito Élio Duque, a reportagem do Jornal Nossa Terra ao receber uma retro escavadeira e uma moto niveladora, avaliadas em mais de 600 mil reais e que foram entregues a Jataizinho, no último sábado (11). Além de Jataizinho, outras 154 cidades no Paraná foram contempladas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, que ainda prevê, em breve, a entrega de um caminhão basculante.
Élio Duque disse que as estradas rurais serão melhoradas com o intuito de otimizar o escoamento dos produtos do campo, além de atender a comunidade escolar rural e o fluxo de veículos e ambulâncias. “Com estas maquinas a prefeitura poderá retirar o excesso de água das estradas e dar melhores condições ao agricultor, que gera emprego e riqueza no campo, além de fixar o homem na terra, evitando o êxodo rural”, ressalta.
O operador de máquinas Ademir Rodrigues dos Santos, que irá conduzir os equipamentos, cita que muito pode ser feito, como a limpeza de represas para o gado tomar água, a colocação de tubos, drenagem e outras atividades conforme a demanda.



Em Ibiporã, projeto ambiental da escola Alberto Spiaci preserva a natureza.

Você sabia que um litro de óleo pode contaminar um milhão de litros de água? Sabendo disso e com o objetivo de conscientizar os alunos da escola Alberto Spiaci e a comunidade que vive ao seu entorno, foi criado um projeto de reciclagem de óleo, que consiste na coleta e destinação deste resíduo domestico. Conforme uma das idealizadoras do projeto, a professora Leonir Aparecido Pedro, o projeto ajuda a natureza ao transformar o óleo em biodiesel e recebe em troca produtos de limpeza. “A cada cem litros arrecadados, a escola recebe em troca uma caixa de detergente com 24 unidades. E, em breve, levaremos os alunos para conhecer o processo de reciclagem do óleo”, afirma a professora.
Tamanha a importância deste trabalho, que foi realizada uma experiência na escola, onde havia dois pneus com terra: um contaminado com óleo e o outro não. O resultado mostrou que a terra do pneu contaminado não fertilizou ou produziu o que fora plantado, algo diferente do pneu livre de óleo. “Os alunos aprovaram a iniciativa e observaram na pratica que é preciso cuida na natureza. Outro fator positivo foi a mudança de comportamento das famílias a partir do projeto que surgiu na escola. Podemos chamar tudo isso de educação ambiental”, ressalta Leonir.                                         

O projeto não se restringe apenas a coleta de óleo, mas se estende a coleta de pneus, usados no paisagismo e nas hortas, onde são plantadas as mais variadas espécies de verduras, usadas posteriormente como reforço na merenda.

Pertencente ao domínio espanhol, Jataizinho sofreu invasão bandeirante, que destruiu as reduções jesuíticas.

    A história de Jataizinho é antiqüíssima. Remonta à época dos descobrimentos, quando Portugal e Espanha, após desavenças, em 1494, dividiram territórios conhecidos ou que poderiam ser encontrados através da linha imaginaria a 370 léguas a oeste das Ilhas de Cabo Verde, na África. As terras que ficassem a oeste da linha seriam da Espanha. Ao leste, a Portugal. Era o Tratado de Tordesilhas, onde quase a totalidade do atual Paraná, era de domínio espanhol.                                                    
Alguns anos após o descobrimento do Brasil, em 1500, os espanhóis, com medo de perderem essas terras para Portugal, iniciam a ocupação de sua área no continente americano. Porém, Portugal não respeita os termos do tratado, passa a ultrapassar os limites e ocupa as terras espanholas.         
Assim, a partir de 1531 os portugueses começam a organizar expedições rumo ao Peru e Paraguai, através dos rios navegáveis da Bacia do Rio Paraná, no entanto, os nativos os atacavam, matando quem se aventurava por essas terras.                                         
Em busca da solução, Espanha, por carta régia, em 1608, adota a política de aldeamento por sugestão dos jesuítas Ortega e Filds, que percorreram Guairá em 1588 e informaram aos superiores a existência de 200 mil índios. As investidas dos portugueses na região eram constantes, e com a criação da Província Del Guairá a ação jesuíta abrangeu o leste do Rio Paraná.
Os padres propuseram a Coroa Espanhola a fundação de núcleos populacionais, em grandes aldeamentos. Esta forma de ocupação seria a forma de garantir a posse da terra contra os portugueses e através da ação cristã dos jesuítas, se promoveria a pacificação e “civilização” dos nativos que estavam bravios devido os maus tratos dos primeiros espanhóis, que escravizaram muitas tribos, a fim de levá-los para a exploração de prata nas minas de Potosí.
Vinte anos após a determinação do rei da Espanha, pela estratégia do aldeamento, Del Guairá já contava com dezessete núcleos e ocupavam a área geográfica que envolvia os vales dos rios Tibagi, Paranapanema, Iguaçu, Piquiri, Ivaí e Paraná.



Na bacia do Tibagi havia quatro reduções e a atual Jataizinho era uma delas, chamando-se na época Redução de São José. O fato se confirma por mapas do período da dominação espanhola no Paraná e pelo escritos posteriores, de Frei Timóteo, que chegara a localidade em 1854 para organizar o trabalho de catequização das tribos remanescentes.



No entanto, Portugal, com o intuito de acirrar o processo de colonização e em virtude de constantes tentativas de invasão pela França, inicia o processo do bandeirantismo. A ação dos bandeirantes consistia na procura da mão de obra nativa para trabalhar como escravos na cana de açúcar em São Paulo e na busca de metais e pedras preciosas. Estas eram as únicas formas de sair da pobreza em que vivia a maior parte da população paulista.
Todo processo de exploração pelos bandeirantes acabou por alterar as fronteiras do território brasileiro e foi ponto fundamental na destruição de várias aldeias indígenas que aqui existiam.
Não havia empecilho contra a ação bandeirante em terras espanholas, uma vez que a área era extensa e sem controle eficaz. A presença das missões jesuíticas não significava ponto negativo, mas ao contrário, tornava-se ponto favorável à ação dos bandeirantes, onde achavam índios em grande quantidade e alvo fácil à ação armada.
Em 1628 os bandeirantes Raposo Tavares e Manoel Preto, com bandeira constituída por 900 mamelucos (filhos de brancos e índios) e 2000 índios auxiliares, para agirem contra as reduções, utilizaram-se da estrada do Peabiru ou caminho de São Tomé, denominação usada pelos padres Jesuítas, que ia da Capitania de São Vicente, na costa do Brasil, até as margens do rio Paraná, passando os rios Tibagi, Ivaí e Piquiri.
Na margem esquerda do Tibagi, os bandeirantes Raposo Tavares e Manuel Preto construíram um campo entrincheirado, essa área de terras foi pertencente à Jataizinho. Os destacamentos atacantes partiram das margens do Tibagi, incendiando e destruindo uma a uma as 17 reduções, deixando rastros de sangue e maldade, alterando profundamente a cultura desses povos que ainda hoje continuam a ser desrespeitados pelo homem branco, dito civilizado.
Em virtude da ação sanguinária dos bandeirantes, milhares de índios foram mortos. Os que sobreviveram e não conseguiram escapar mata adentro, foram levados com os bandeirantes para serem vendidos como escravos. Os bandeirantes passariam a explorar as riquezas das áreas tomadas, tiraram proveito das águas navegáveis existentes perto das reduções. Os padres jesuítas foram expulsos dessa região que passa, ao longo dos anos a não ser mais de domínio espanhol, mas de domínio português.
Após a invasão dos bandeirantes e massacre dos nativos que se opunham a ação, a área ocidental do Paraná permanece praticamente despovoada por aproximadamente 230 anos, entre 1620 a 1850, em função de não haver grandes quantidades de ouro, prata ou índios para escravizar. Além disso, novas regiões como Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, começaram a se despontar como áreas mais rentáveis aos aventureiros que iam atrás de explorar as riquezas da natureza.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Jataizinho: Uma das principais fontes da construção de nossa identidade histórica e cultural.

Fundada em 1855, Jataizinho é o berço norte paranaense. Na década de 20, do século passado, ela abrangia as atuais Londrina, Rolândia, Arapongas, Mandaguari, Maringá, Ibiporã, Cornélio Procópio, Uraí, Sertanópolis, Jaguapita e Rancho Alegre. Banhada pelo rio Tibagi, a cidade ainda guarda riquezas histórias que constroem a identidade cultural da região.                                                

Segundo o diretor municipal de educação e cultura, Celso Ribeiro, o município passou por diversas fases e a história dessa localidade entrelaça-se com a História do Brasil. Foi palco da redução jesuítica de São José, onde pertencia a coroa espanhola, no século XVII e porto comercial de exploração de diamantes, na mesma época; Colônia Militar de Jataí, em 1851, por ordem de Dom Pedro II e de fundamental importância na Guerra do Paraguai; Aldeamento São Pedro de Alcântara, em 1855, com Frei Timóteo; sede da Vice Prefeitura do Sul Brasileiro em 1865; e ponto de partida da colonização do Norte do Paraná.                                                 

Secular, vivenciou os três regimes: Monarquia, Império e República. Variados, também, foram os personagens: escravos, índios, imperadores (D. Pedro II), princesas (Isabel), freis, militares, agricultores, políticos e pessoas comuns. Todos contribuindo para constituir a identidade cultural da colônia militar que, em quase 100 anos depois, se tornaria município, passando pelo status de aldeamento indígena, freguesia e distrito.                                                                      
No início do século XVII, após o Brasil se tornar colônia da Espanha, a Coroa Espanhola decidiu estabelecer, às margens do Rio Tibagi, uma Redução Jesuítica. Isso se deu por conta das ações dos exploradores Bandeirantes que iam atrás de desbravar novas terras, índios e pedras preciosas. O local se tornou um pequeno porto comercial ligado à exploração de diamantes.                                                                                                                                       

Dois séculos mais tarde, em virtude de conflitos com países fronteiriços, D Pedro II estabelece a criação da Colônia Militar de Jataí (1851). Joaquim Francisco Lopes foi o encarregado para a construção de vias de acesso. A Colônia foi de suma importância na resolução da Guerra do Paraguai, na qual os países que formavam a Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) saíram vencedores. Documentos relatam que a Colônia Militar era entreposto entre a Província de Curitiba a Cuiabá, prestando relevantes serviços à pátria.                 

De grande importância também, é a localidade na esfera religiosa. Na segunda metade do século XIX, o Imperador traça orientações para catequizar os aldeamentos indígenas. Assim, entra em cena um dos principais personagens da história local: Frei Timóteo de Castelnuovo. O frei Italiano foi enviado para Jataí e passou a catequizar os índios recolhidos da selva. Em 1865, instalou-se a vice-prefeitura do sul brasileiro em São Pedro Alcântara, sob a direção de Frei Timóteo. Sabe-se que a construção da cidade deu-se através da ajuda de 111 índios caíuas e 12 escravos da nação. Entre as etnias indígenas, além dos caíuas vindos do Mato Grosso, viviam aqui os coroados (kaingangs) e guaranis. Nesta mesma época instalou-se uma escola de primeiras letras e no seu perímetro urbano construiu-se uma igreja, uma ferraria, uma estrebaria, uma olaria, senzala e diversas casas cobertas com telhas. Porém, a sua derrocada deu-se com o fim da monarquia, pois a República já não apoiava o sistema e aldeamento.                                
Esquecida até 1920, “Jatahy”, como se grafava na época, teve extrema importância para a efetiva colonização e progresso do Norte do Paraná. Ela tornou-se o portal de entrada de muitas famílias que vinham de varias regiões do Brasil e do exterior, em busca do próprio pedaço de chão para plantar as sementes de um futuro melhor. Os imigrantes vinham atraídos pelas propagandas da alta qualidade das terras, que eram vendidas a prazo longo e baixos preços.                       

A travessia sobre o Tibagi, em direção ao “norte novo”, terá feita por balsa ou canoas, não havendo rodoviária ou ponte ferroviária, sendo esta chegando em 1932 e inaugurada em 1935, transpondo a barreira entre o passado e o presente e viabilizando o extraordinário progresso da região.                                                                                                                                                  
Graças à argila e areia do Tibagi, as margens de Jataizinho, foi possível a construção dos municípios da região nas décadas de 40 e 50, aonde a cidade chegou a ser considerada a “capital Nacional das cerâmicas”, exportando manilhas, telhas e tijolos para todo o Brasil.                         

Tamanha é a importância de Jataizinho, que fora criado recentemente um museu para resgatar a história da região. “Desde 2001 faço o trabalho do resgate histórico”, revela Celso Ribeiro. Além do valor histórico ele cita que pesquisadores vêem a região em busca do resgate cultural indígena. “Foram realizadas escavações e encontramos artefatos indígenas as margens do Tibagi”. Conforme Celso Ribeiro, para que a história local não se esvaia, sempre que possível, alunos das escolas municipais, estaduais e das universidades visitam o museu para conhecer um pouco mais. “Isto agrega conhecimento e a valorização da cidade. O aluno se insere e cria uma identidade cultural”, finaliza.

Prefeito de Ibiporã é eleito presidente do CISMASA.

O prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira, foi eleito presidente do Consórcio Intermunicipal dos Serviços Municipais de Saneamento Ambiental do Norte do Paraná (CISMASA).

Para José Maria, “será uma honra presidir o Consórcio” e ele se comprometeu a prosseguir com todo empenho para fortalecer os serviços municipais de saneamento e buscar, cada vez mais, parcerias e recursos.

O atual presidente e prefeito de São Jerônimo da Serra, Carlos Sutil, afirmou que se sente confiante ao passar o cargo.

Para a direção executiva, foi indicado o Diretor Presidente do SAMAE, Claudio Buzeti, que agradeceu a confiança depositada e prometeu muito trabalho junto aos municípios da região visando um consórcio cada vez mais unido.

Outra boa noticia foi a aprovação, pela Assembléia Legislativa do Paraná, do projeto de lei que cria a Vara de Infância e Juventude, Família, Registros Públicos, Acidentes de Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial e o Juizado Especial, Criminal e da Fazenda Pública em Ibiporã.

O projeto foi enviado ao governador Beto Richa para ser sancionado ou rejeitado. No segundo caso, retorna à Assembléia Legislativa para eventuais modificações.

Além da criação da vara e do juizado, o projeto propõe a criação de dois cargos de juiz de Direito de entrância final. Os profissionais vão atuar no Foro Regional de Ibiporã.
A criação da Vara da Infância e Juventude consiste no desmembramento da Vara Criminal e da Vara Cível. Se for criada, ela atenderá Ibiporã e Jataizinho.

Em Ibiporã, comida caseira é no Marmitex Dona Nita.

Você leu o título da nota e passou vontade de saborear uma “comidinha” caseira? Não passe vontade e vá se deliciar com o cardápio variado oferecido no Marmitex Dona Nita. Funcionando de 2ª a sábado, das 10hs40min às 14hs30min, na Rua Antonieta de Barros, 401 (próximo a Delegacia), o Marmitex Dona Nita serve prato feito e marmitex com preço acessível, sucos e saladas. Disponibilizando mesas e cadeiras num ambiente familiar, a própria Dona Nita, há mais de dez anos no ramo, convida a todos para visitar seu estabelecimento comercial. Maiores informações e encomenda de marmitex, levando um suco de brinde, podem ser feitas pelo 31581173.

sábado, 26 de outubro de 2013

Com 14 anos, Associação de Moradores do Santa Paula é exemplo de organização popular.

As associações de moradores se consolidam por lutas e conquistas observadas com a implantação de melhorias e benefícios aos moradores. Assim acontece no Santa Paula, que desde 1999 tem organizada a sua associação.
Seu primeiro presidente, José Luiz da Silva, de 45 anos, revela que todas as diretorias, inclusive a atual, com o presidente José Aparecido Lemes, lutaram junto ao poder público afim de obter beneficies, como a construção da quadra poliesportiva, campo de futebol, escola, melhorias na BR 369, asfalto, creche, além de eventos esportivos, sociais, comunitários e culturais. “O trabalho da associação do Santa Paula não se resume apenas ao bairro, mas vai adiante. Quem mora no San Rafael e no Terra Bonita, com freqüência vem aqui disputar partidas amistosas de futebol ou participar de algum evento, demonstrando a integração da região oeste. Outro fator positivo é o incentivo às crianças a praticar esportes, por uma escolinha mantida pela associação. Este trabalho ajuda na formação pessoal e psicológica delas, dando-lhes caráter e disciplina. Aqui não há atos de vandalismo, como pichações ou destruição de lâmpadas e orelhões. Outro ponto positivo, é que ajudamos os adultos a manter a saúde com o time veteranos, os Amigos do Santa Paula, que reúne, aos sábados à tarde, mais de quarenta atletas amadores para jogos treinos”, afirma.
Projetos, organização popular e comunitária, além da boa vontade é o que não falta no Santa Paula. O Portal de Entrada, próximo a rotatória do PIME, na BR 369, é um exemplo. Ele tem por objetivo embelezar e identificar a região, com o tema “Rota do Café”. A obra será em parceria da prefeitura com empresas locais. Outro projeto é a reforma do centro esportivo e a cobertura da quadra. “O deputado Gilberto Martin encaminhou o projeto a Curitiba. Ele prevê iluminação, cobertura e troca da grama do complexo esportivo. Em breve, conforme o secretário de esportes, Jaime Lino, com a troca da iluminação do Carecão, a fiação substituída será destinada ao campo de futebol, sendo de grande valia a região. Atividades culturais, sociais e esportivas, como bingo e festival de prêmios são todas feitas ali”, afirma José Luiz.
E são eles, os eventos de cunho popular, o grande orgulho da Associação de Moradores do Santa Paula. “Na quadra é montado um palco para a apresentação de violeiros e as mais diferenciadas festas, como a das mães, junina, crianças e natal. Em novembro, estuda-se a possibilidade de um rodeio. Isto é atuação e participação popular, onde as decisões, tomadas em conjunto, visam obter benefícios coletivos”, finaliza José Luiz. 

Projeto ambiental da escola Alberto Spiaci, em Ibiporã, preserva a natureza.

Você sabia que um litro de óleo pode contaminar um milhão de litros de água? Sabendo disso e com o objetivo de conscientizar os alunos da escola Alberto Spiaci e a comunidade que vive ao seu entorno, foi criado um projeto de reciclagem de óleo, que consiste na coleta e destinação deste resíduo domestico. Conforme uma das idealizadoras do projeto, a professora Leonir Aparecido Pedro, o projeto ajuda a natureza ao transformar o óleo em biodiesel e recebe em troca produtos de limpeza. “A cada cem litros arrecadados, a escola recebe em troca uma caixa de detergente com 24 unidades. E, em breve, levaremos os alunos para conhecer o processo de reciclagem do óleo”, afirma a professora.                               
Tamanha a importância deste trabalho, que foi realizada uma experiência na escola, onde havia dois pneus com terra: um contaminado com óleo e o outro não. O resultado mostrou que a terra do pneu contaminado não fertilizou ou produziu o que fora plantado, algo diferente do pneu livre de óleo. “Os alunos aprovaram a iniciativa e observaram na pratica que é preciso cuida na natureza. Outro fator positivo foi a mudança de comportamento das famílias a partir do projeto que surgiu na escola. Podemos chamar tudo isso de educação ambiental”, ressalta Leonir.                                             
O projeto não se restringe apenas a coleta de óleo, mas se estende a coleta de pneus, usados no paisagismo e nas hortas, onde são plantadas as mais variadas espécies de verduras, usadas posteriormente como reforço na merenda.

Cemitério São Lucas é exemplo na destinação de resíduos sólidos.

Um grande problema enfrentado pelos cemitérios é a destinação de resíduos oriundos da reforma e embelezamento de túmulos. Mas, Paulo Ribeiro, coordenador da Divisão de Cemitérios, arrumou uma solução com o aluguel de caçambas. O resíduo, material de construção civil, é depositado numa caçamba licitada, localizada fora do cemitério, evitando transtornos a famílias que visitam os jazigos. “A taxa de R$25,84 para construir, refere-se à coleta de entulho. A empresa licitada os recolhe e destina. Em breve, os resíduos irão para a Kurica Ambiental, com sede em Londrina”, afirma Paulo.
Com a proximidade do Dia de Finados, a demanda para construção, reforma e embelezamento dos túmulos deve aumentar. A licença para construir deve ser paga nas lotéricas e existe um padrão de construção: são até três gavetas com um metro e quinze de largura por dois metros e quarenta de comprimento. “Qualquer um pode construir no cemitério, desde que paga a licença e siga as vistorias, que determinam a destinação do entulho”, ressalta.
Com quatro zeladores, um coveiro, cerca de dezoito mil sepultamentos, sete mil túmulos e a media diária de dois a três sepultamentos, Paulo afirma que existe pouco espaço para os futuros. Uma das soluções apontadas pela prefeitura foi à cessão de gavetas, emprestadas por três anos. Após o período, onde está autorizada a exumação, caso a família não tenha condições de acomodar os ossos, junto a outro tumulo, eles são colocados num ossário particular.
Apesar do exemplo relacionado à limpeza e manutenção, o Cemitério São Lucas, fundado em 1936, sofre com a falta de mapeamento, devido à informatização ocorrer após 1995. Outro problema, por causa de sua antiguidade, são os túmulos construídos de forma irregular, dificultando os sepultamentos.
Paulo cita que a população deve ficar atenta em decorrência da burocracia dos cartórios. “Existe uma lei federal, obrigando as famílias a lavrar a certidão de óbito imediatamente após o falecimento. Sem a certidão de óbito não sepultamos o corpo. Muitos cartórios informam à família que o prazo é de até quinze dias, porém, antes disto, podem ocorrem inúmeras fraudes junto ao INSS. Quando um aposentado falece, caso não haja a certidão de óbito, alguém pode receber a aposentadoria ou fazer empréstimos em nome do falecido”, alerta o coordenador de cemitérios.
Buscando melhorar o serviço a população, Paulo diz que existem diversos projetos, entre eles a construção de mais uma capela no São Lucas (hoje o contribuinte é isento ao usá-la). Outro projeto é a discussão da construção de um crematório em sistema de consórcio entre as cidades da região. 

Casa da Sopa evangeliza e atende pessoas vulneráveis

O NALMA, Núcleo Assistencial Alimentação Maior, popularmente conhecido como “Casa da Sopa”, existe oficialmente desde 22 de Junho de 1993 e funciona em um prédio de 250 metros quadrados, situado na Rua Pe. Vitoriano Valente, 2.331, em Ibiporã, ao lado da Fraternidade Espírita Mensageiros da Luz, sendo um órgão que complementa o trabalho de evangelização realizado na Fraternidade.
           Segundo a atual presidente, Patrícia Lopes, que está no mandato há seis anos, desde a sua fundação, o NALMA tem a função de atender famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, da fragilização de vínculos familiares e sociabilidade visando suprir as necessidades básicas dos indivíduos menos favorecidos, tanto social como nutricional, e melhorar sua estima promovendo cursos de capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional visando sua inclusão na sociedade e no mercado de trabalho.
           A Casa da Sopa tem todo seu quadro funcional formado por trabalhadores voluntários que dispõe de seu tempo para ajudar o próximo sem remuneração financeira alguma.
           A Casa oferece almoços gratuitos a todos os necessitados, às segundas, quartas e sextas, chegando a atender mais de 1.000 pessoas por ano com a intenção de combater a fome e passar alguns preceitos básicos sobre higiene pessoal, além de capacitar os que a procuram para a inserção no mercado de trabalho através de vários cursos profissionalizantes desenvolvidos pelo próprio Núcleo e também com parceria da Prefeitura e do SENAI. Entre os cursos estão o de Corte e Costura, Panificação, Manicure, Pedicure, Cabeleireiro, Aulas de Violão, entre outros.
           O Núcleo se sustenta através de doações de alimentos e materiais para serem utilizados em suas diversas atividades, doações financeiras de pessoas solidárias com a causa da inclusão social e combate a pobreza, além de promover um Bazar de Roupas Usadas que são arrecadadas e vendidas em sua própria sede com todo dinheiro sendo convertido na compra de mantimentos.
           Como trabalho nunca falta e a caridade é lema fundamental da Doutrina Espírita, o Núcleo solicita a todos que possuam roupas em bom estado e não utilizem mais, que doem para o ajudar o Bazar e a Casa da Sopa, que necessita sempre de ajuda para poder desenvolver seu trabalho assim como precisa também de pessoas dispostas, voluntários que tenham tempo livre e queiram aproveitá–lo trabalhando em prol de uma causa nobre.
           Para quem quiser ajudar financeiramente a Casa da Sopa em seu trabalho assistencial também pode depositar qualquer quantia no Banco do Brasil – Agência 2110–5 / Conta Corrente 20.675–X
           A Casa está sempre aberta para a comunidade. Faça uma visita, conheça o trabalho, participe dos cursos, seja um voluntário e faça parte deste importante trabalho social.


Realizado nas cidades de maior porte, recadastramento biométrico ainda não tem previsão para ocorrer em Cambé, Ibiporã e Jataizinho.

Ainda não há previsão para o recadastramento biométrico em Cambé, Ibiporã e Jataizinho. Segundo o técnico judiciário do Fórum Eleitoral de Ibiporã, Leandro José de Souza, a prioridade está nas grandes cidades, como aconteceu em Londrina.                               
No entanto, ele diz que os fóruns eleitorais estão regularizando o título de quem não votou nas ultimas três eleições, ou que tenha alguma pendência. O prazo máximo para a regularização é dia 7 de maio de 2014, 180 dias antes das eleições para presidente, governador, senador e deputados.                                
Em Ibiporã, maiores informações podem ser obtidas no Fórum Eleitoral, localizado na Rua Alberto Spiacci, esquina com Antônio Ludovico. O funcionamento é do meio dia às dezenove horas, de 2ª a 6ª. O telefone de contato é o 32585598. 

Surgido na década de 40, Estrela do Norte mantêm viva suas memórias

A história de Ramon Louzado se entrelaça com o Estrela do Norte, time de futebol que marcou Ibiporã, ao ser o primeiro profissional da cidade. Segundo Ramon, o Estrela surgiu a partir da força de vontade de amigos, que compraram bolas e uniformes para montar a equipe. “Na época não havia o campo fechado, como é hoje. Em 1948 ganhamos perobas e o fechamos. Já na década de 50 estávamos inscritos na Federação Paranaense e na Confederação Brasileira de Futebol, a CBF.”, lembra. A veracidade da informação se confirma numa pesquisa dos arquivos da Federação Paranaense, de 1965, onde o Estrela do Norte figura inscrito no campeonato, disputando contra os times do Grêmio Maringá, Nacional de Rolândia, Londrina Futebol e Regatas, São Paulo de Londrina e União Bandeirantes.

Apesar do esforço e pioneirismo de Ramon Louzada, as coisas não eram fáceis. “Ibiporã possuía cerca de dez mil habitantes e tínhamos pouca verba para tocar o time. O improviso se via na escalação, onde ora o mesmo jogador atuava como goleiro ou centroavante”, cita.   
Fã do São Paulo Futebol Clube, time que inspirou a camisa e as cores do Estrela, antes de iniciar nos campeonatos da federação paranaense, era comum os jogos nas “fazendas”, onde em cima de caminhões eles iam ao Patrimônio Regina, Sertanópolis, Cambe e Londrina, além das disputas de torneios.                       
                                                                                
Saudosista e esperançoso pela volta de um time e das alegrias passadas, Ramon lembra que o trabalho como caminhoneiro, ainda nos anos 50, não permitiu mais a sua participação nos jogos e aos poucos o time foi acabando. E, aos 87 anos, ainda sonha em ver a volta dum time que abrigava mais de mil torcedores em seu estádio.



Projeto “Cabeças quentinhas, Corações aquecidos” humaniza e leva solidariedade.

Com a chegada do inverno as pessoas idosas sentem com mais intensidade o frio. Observando a dificuldade e sensibilizada, a enfermeira do HZN, Ivone Aparecida Soares Mendes, criou o projeto “Cabeças quentinhas, Corações aquecidos”, que consiste na doação de toucas, meias, luvas e cachecóis a pacientes.                     
Ligada a área de geriatria, a enfermeira reuniu voluntários e começaram a confeccionar toucas aos internados. E, com o surgimento de mais voluntários e a doação de linhas e agulhas, começou a produção de cachecóis, luvas e meias, também para as crianças. “São quatro voluntários entre mães e tias de funcionários, que participam da Comissão de Humanização, formada por uma equipe interdisciplinar. Há um funcionário, também cabeleireiro, que doa um dia da semana para cortar cabelo. Outra atividade é feita no primeiro sábado do mês, aonde voluntários vem ao hospital cantar para os doentes”, diz.      
Ela explica que a comissão também atua no pós operatório de ouvido e garganta em crianças. “Devido o sangramento, elas realizam uma dieta fria com sorvete. É algo bom e barato. Tudo isso somado ajuda a melhorar a estima das pessoas”, afirma.                                    
A enfermeira cita que o atendimento no hospital público deve ser diferenciado e a equipe do HZN busca humanizar as condutas para amenizar a dor dos pacientes. “O pouco que temos para doar e oferecer é muito para eles. Quando recebem uma touca, cartão ou lembrança, numa data especial, dão muito valor. Isto é humanizar o atendimento”, relata.                                  
Ivone lembra que a comunidade externa interessada em doar linhas e agulhas ao projeto “Cabeças quentinhas, Corações aquecidos”, pode deixar na portaria do hospital aos cuidados da Comissão de Humanização.                              

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Secretaria da Indústria e Comércio prevê criação de 4200 vagas de emprego.

É muito positiva a expectativa da criação de empregos para Ibiporã nos próximos anos. Segundo o secretário da Indústria e Comércio, Thiago Eik, estão previstas 1200 vagas diretas, mais 3000 empregos indiretos, nos dois loteamentos industriais. Serão 22 empresas dos mais diferenciados segmentos: rodas esportivas para motos, telhas térmicas, correias, recicladora de plástico, corte e dobra de aço, confecção de vidros, chicotes elétricos, transportadora, beneficiadora de couro e outras afins.   
Com cinco meses a frente da pasta, Thiago Eik sabe que resultados se conquistam através do trabalho, da organização e dinamização dos atos. “Um dos condomínios, o Nenê Favoreto, receberá uma empresa voltada ao couro e a expectativa de faturamento gira em torno de 70 milhões ao ano. Isto demonstra a soma de esforços para o crescimento local e a geração de renda e riqueza”, afirma.
O secretario cita que antigamente os terrenos eram doados, mas, houve mudança de postura. Hoje se avalia o preço do imóvel, afim de não descapitalizar o município e, mesmo vendido a preço de mercado, ele atrai os empresários. “Um exemplo foi o terreno destinado a construção de uma escola na região do Terra Bonita. Devido a uma grande pedra no subsolo, era inviável para a construção da mesma. Procuramos outro terreno para a escola e o que era inviável para o município, foi excelente a uma empresa”.  Outra medida, em razão da possível falta de terrenos nos condomínios empresariais, é a existência do combo de benefícios e isenções fiscais, como o IPTU por dez anos, terraplanagem e taxas municipais, tornando Ibiporã atrativa.  Segundo o mesmo, as empresas que estavam com terreno doado, tiveram os prazos das obras analisados. Quem estava em atraso foi notificado. Os que não iniciaram as obras tiveram revogadas as doações e os terrenos foram passados a outros interessados. 
Este trabalho de industrialização já mostra resultados: entre as cinqüentas maiores cidades do Paraná e da região, Ibiporã teve o maior crescimento econômico, elevando seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), beneficiando diretamente a saúde e a educação.
Visualizando um futuro, onde haverá falta de mão de obra, Thiago Eik cita que se criou uma parceria junto a Secretaria do Trabalho e o SENAI, para atender aos empresários que precisam capacitar funcionários. Outra medida foi à capacitação dos empregados das empresas de terraplanagem, agilizando o processo da construção. Além disso, existe um projeto junto ao SESI, afim de levar os alunos para conhecerem fábricas e o processo de produção, para desenvolver o espírito empreendedor. Futuramente, pretende-se levar alunos das escolas públicas para conhecer as linhas de produção.
Aos 26 anos, formado em Direito e fazendo MBA em Gestão Estratégica de Empresas, Thiago Eik vê com satisfação seu trabalho. “Todo dia é um desafio novo, onde há reuniões com empresários e projetos otimistas que visam o crescimento econômico de Ibiporã, que nos próximos anos será contemplada com excelentes resultados. Temos a obrigação de fazer um crescimento industrial diversificado e principalmente dar oportunidades a quem deseja empreender.” Ele afirma que para desenvolver melhor seu trabalho buscou direcionamento profissional, além do respaldo do prefeito José Maria e de toda uma equipe solicita a seus pedidos. 

Marcos da Ambulância pede instalação de pontos de ônibus e alargamento de rua.

O vereador de Ibiporã, Marcos da Ambulância, protocolou junto ao executivo municipal a instalação de pontos de ônibus no Jardim Afonso Sarábia. A solicitação foi motivada pela grande procura de munícipes junto a seu gabinete. O vereador afirma que recebeu um oficio, dizendo que a prefeitura está elaborando o projeto para a implantação dos mesmos.

Outra solicitação, junto à Administração Pública, foi o alargamento da passagem que liga o Jardim Éden, Jardim Beltrão e Marajoara. O pedido se deve a reivindicação dos moradores. “O trânsito de carros no local está prejudicado devido o pouco espaço, podendo ocasionar acidentes”, afirma o vereador. 

Comunidade pede atenção a quem trafega pela Ibrahim Prudente Silva, nas proximidades do CAIC de Ibiporã.

O fluxo de veículos e pedestres na Rua Ibrahim Prudente Silva, em Ibiporã, cada dia se acentua devido o crescimento populacional da região. Por isto, em frente ao CAIC da Vila Esperança, foi reformulada a sinalização viária para coibir e evitar acidentes de trânsito e atropelamentos.

A aposentada Lourdes Pedroso, de 66 anos e moradora da Vila Verde, todos os dias vai ao CAIC buscar os netos. Ele vê que os motoristas não têm paciência e colocam em risco a vida das crianças.

Conforme a diretora da Escola Alberto Spiaci, Leonir Aparecida Pedro, a prefeitura realizou toda a sinalização no entorno do CAIC, mas cabe aos pais e motoristas que trafegam pela região respeitar os pedestres. “Alguns pais vem buscar os filhos e param na vaga destinada ao coletivo, desrespeitando o embarque e desembarque e afetando a segurança dos alunos. Cabe aos mesmos a educação no trânsito, dando o exemplo as crianças”, afirma. 

Ibiporã ganha três rotatórias

Uma boa noticia para quem trafega pela Mario de Menezes, no cruzamento da Eugênio Sperandio e João Barreto, logo em frente à ferroviária e onde em breve serão construídas casas populares; Avenida Prudente de Moraes, esquina com a Vitoriano Valente e Luis Ferrari, próximo ao Hospital Cristo Rei e; na confluência da Mario de Menezes com a Avenida Paraná, saída para Jataizinho. Nestes locais, segundo o novo secretário de obras, Alexandre Casagrande, serão construídas rotatórias com a finalidade de desafogar o trânsito e melhorar o fluxo viário. Além destas medidas, o secretário de obras, que também é funcionário de carreira do SAMAE, do departamento de operações, há 23 anos, cita que a prefeitura realizará um grande trabalho de sinalização vertical e horizontal e irá adquirir, a principio por comodato por trinta dias e aprovado seu uso, por cinqüenta e cinco mil reais, um maquinário que irá agilizar o processo de sinalização das ruas. “A ordem de serviço já foi assinada. Além das três rotatórias há um projeto para mais quatro ou cinco, que visão a mobilidade urbana ao interligar as quatro facetas de Ibiporã”, afirma.



Questionado sobre a possibilidade da implantação de semáforos, Alexandre Casagrande, cita que o recurso só é aplicado em último caso e Ibiporã, como outras cidades do norte paranaense, sofre pelo fato de serem planejadas, no passado, para poucos habitantes, tendo as ruas centrais pequenas e estreitas. 

Entretanto, apesar das dificuldades arquitetônicas, a secretaria de obras vêem desenvolvendo um trabalho de restauração da malha asfaltica, com o trabalho de dez operários da prefeitura, duas maquinas e a aquisição de trinta e cinco mil quilos de massa asfaltica. “Nesta semana, caso o tempo ajude, estaremos nas ruas e o recape do asfalto será conforme a demanda. E, a população que necessite do recape, da limpeza das bocas de lobo, varrição e sinalização das vias, pode entrar em contato com o departamento de obras, das 8 às 17 horas, pelo telefone 3178 8440, para agendamento.

                                                          Quanto a Alexandre Casagrande.

Casado, pai de dois filhos, funcionário de carreira do SAMAE há 23 anos, Alexandre Casagrande assumiu a Secretaria de Obras a menos de um mês, porém tem vasta experiência na área operacional. Nascido e criado em Ibiporã, sua família, de pioneiros, foi detentora da primeira fábrica de refrigerantes da cidade, que funcionava na Mario de Menezes e tinha o nome de Comércio e Indústria de Bebidas Ibiporã Ltda. Casagrande e Filhos.